22/03/2011

Caça americano cai na Líbia; dois tripulantes são resgatados

Caça americano cai na Líbia; dois tripulantes são resgatados

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F-15 Eagle não teria sido alvo de "ação hostil", segundo porta-voz americano

Um avião de guerra dos Estados Unidos caiu na noite desta segunda-feira na Líbia, na primeira baixa das forças da coalizão internacional.


Os dois pilotos a bordo conseguiram se ejetar e estão bem, segundo o Comando Americano na África.

Vince Crawley, porta-voz do comando, disse que ambos os pilotos sofreram ferimentos leves. Eles usaram paraquedas para se ejetar do F-15E Strike Eagle, ainda em uma grande altitude, e acabaram caindo em lugares diferentes. Um deles já foi encontrado e resgatado e equipes buscam o paradeiro do segundo.


Curiosos observam destroços de avião dos EUA que caiu na Líbia; os dois pilotos se ejetaram e estão bem
Curiosos observam destroços de avião dos EUA que caiu na Líbia; os dois pilotos se ejetaram e estão bem

"Mas nós sabemos que ele está seguro", disse Ken Fidler, outro porta-voz do comando.

A queda ocorreu às 19h30 de segunda-feira. O comando não divulgou o local do acidente.

A aeronave partiu da base italiana de Aviano, como parte da operação Aurora da Odisseia.

A causa da queda está sendo investigada. Segundo o correspondente do jornal britânico "Daily Telegraph", o F-15E Eagle americano sofreu uma falha mecânica.

"Acabei de encontrar um avião de guerra dos EUA em um campo. Acredito que uma falha mecânica causou a queda", disse o correspondente do jornal Rob Crilly, em seu Twitter. "O avião caiu ontem a noite. A tripulação estaria bem", disse Crilly, que cobre os conflitos nos arredores de Benghazi, reduto rebelde no leste do país.

A Força Aérea dos EUA disse que aviões B-2, F-15 e F-16 estão participando das operações na Líbia. Eles estão sendo coordenados pelo Comando Americano na África, que tem como base Stuttgart, na Alemanha.


As forças da coalizão ocidental lançaram novos ataques aéreos e com mísseis em Trípoli na madrugada desta terça-feira. Os ataques fazem parte da operação Aurora da Odisseia, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para impor uma zona de restrição aérea no país e proteger os civis da violência das forças do ditador Muammar Gaddafi.

As explosões e disparos de artilharia antimísseis foram ouvidos mais uma vez perto do complexo onde vive Gaddafi, no bairro de Bab al-Aziziya.

No domingo (20), um dos prédios do complexo foi destruído por mísseis da coalizão internacional, em uma ação que o regime líbio chamou de "bárbara".


A TV estatal líbia diz que vários locais em Trípoli foram alvo dos novos ataques das forças que chamou de "inimigos da Cruzada". "Estes ataques não vão assustar o povo líbio", garantiu o apresentador.

Reduto do ditador, aos aviões militares foram recebidos por bateria antiaérea e slogans favoráveis a Gaddafi ecoavam no centro da cidade. Carros passavam em alta velocidade e buzinando pelas ruas.



Rebeldes líbios param em estrada e observam morteiros das forças de Gaddafi a alguns quilômetros

Rebeldes líbios param em estrada e observam morteiros das forças de Gaddafi a alguns quilômetros

O canal de TV Al Jazeera disse que as instalações de radar de duas bases de defesa aérea no oeste da Líbia foram atingidas pelas forças de coalizão.

Um porta-voz do governo líbio disse que as forças estrangeiras mataram muitos civis atacando os portos e o aeroporto de Sirte.

"Você viu aquele lugar [aeroporto de Sirte]", disse Mussa Ibrahim, em entrevista a jornalistas. "É um aeroporto civil. Ele foi bombardeado e muitas pessoas foram mortas. Portos também foram bombardeados".

OFENSIVA LÍBIA

Rebeldes líbios fogem dos arredores de Ajdabiya sob ataque de morteiros das forças de Gaddafi

Rebeldes líbios fogem dos arredores de Ajdabiya sob ataque de morteiros das forças de Gaddafi

Apesar dos ataques dos aliados, as forças leais a Gaddafi mantiveram nesta terça-feira a ofensiva contra os rebeldes da oposição, que desde 15 de fevereiro protestam pela renúncia do ditador e tentam conquistar o controle do país.

Moradores de Misrata, cidade próxima a Trípoli e sob o controle dos rebeldes, relataram à agência Reuters que as tropas governistas estão bombardeando.

"A situação está muito ruim. Os tanques começaram a atacar com artilharia nesta manhã", disse um morador que se identificou apenas como Mohammed. "Franco-atiradores estão participando da operação também".

Ele afirma que as vítimas da ofensiva incluem quatro crianças, a mais velha com 13 anos, que estavam em um carro atingido pela artilharia.

Testemunhas em Zintan, perto da fronteira com a Tunísia, disseram que a cidade foi atacada novamente nesta terça-feira, com artilharia pesada.

Várias casas foram destruídas, assim como o minarete de uma mesquita.

"Novas forças foram enviadas hoje para dominar a cidade. Há ao menos 40 tanques no pé das montanhas perto de Zintan", disse Abdulrahmane Daw.

Os relatos não puderam ser independentemente verificados.



Bombardeios

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A capital da Líbia, Trípoli, foi alvo na madrugada desta terça-feira, pela terceira noite seguida, de ataques aéreos e com mísseis promovidos pela coalizão internacional que tenta impor uma zona de exclusão aérea no país.

Segundo o governo líbio, os ataques deixaram vários civis mortos. As informações não puderam ser confirmadas de maneira independente.

A zona de exclusão aérea foi estabelecida na semana passada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de proteger civis de ataques pelas forças leais ao líder líbio, coronel Muamar Khadafi.

Explosões e disparos de artilharia anti-mísseis foram ouvidos perto do complexo onde vive Khadafi em Trípoli, no bairro de Bab al-Aziziya.




Fonte:BBC/Videos: ;
Al Jazeera

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