O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para os efeitos de um furacão de características híbridas, com ventos de mais de 120 quilômetros por hora, que se formou no Atlântico e está a 110 quilômetros da costa brasileira.
Batizado de Arani ("tempo furioso", em tupi-guarani), o fenômeno, segundo o órgão, só representa ameaça a embarcações e aviões que façam rota na altura do Cabo de São Tomé, litoral do Rio, pois se desloca para o oceano, a sudeste.
Nos próximos dias, deve atingir águas internacionais e o monitoramento caberá à África do Sul.
O Inmet informou que autoridades brasileiras, como a Marinha, já tomaram providências para evitar o tráfego na área - mais precisamente, a 22 graus de latitude sul e 34 graus de longitude oeste.
A classificação foi feita com a ajuda de órgãos americanos de monitoramento de furacões.
A meteorologista Morgana Almeida, da equipe do instituto, diz que não há risco de a tendência se inverter, trazendo prejuízos ao continente.
Arani começou a se formar na quarta-feira passada, a partir de um ciclone extra-tropical que provocou tempestades na Bahia, Espírito Santo, Norte e Leste de Minas.
Ele se afastou do litoral e ganhou mais força, adquirindo as características de um furacão híbrido.
Trata-se de uma formação diferente das que costumam devastar o Caribe e o Atlântico Norte, pois, em vez de um sistema independente, que se alimenta do aquecimento das águas do mar, está associado a um ciclone, que se originou de uma frente fria.
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