22/03/2011

Dilma Rousseff cria a Secretaria Nacional de Aviação Civil

Dilma Rousseff cria a Secretaria Nacional de Aviação Civil




A secretaria de Aviação Civil tem status de ministério e passa a comandar a Anac e a Infraero, mas uma atividade essencial para o setor -- o controle do espaço aéreo -- continuará sob o Ministério da Defesa.



Terminais superlotados, falta de espaço para estacionamento de aeronaves, ausência de uma segunda pista na maioria dos aeroportos.

São apenas alguns dos problemas já conhecidos do setor. A questão é que a Copa do Mundo de 2014 se aproxima.

Preocupada, a presidente Dilma resolveu criar, por medida provisória, a Secretaria Nacional de Aviação Civil subordinada diretamente à presidência da República.

Missão: gerenciar e acelerar a aplicação dos mais de R$ 5 bilhões disponíveis para as obras.

Infraero e Anac, antes vinculadas ao Ministério da Defesa, agora passam para a nova secretaria, mas o controle do espaço aéreo, um dos grandes gargalos do setor, continua sob o guarda-chuva dos militares.


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A medida provisória também permite a contratação de cem novos controladores.

Hoje, os aeroportos de nove das doze cidades indicadas para sediar a Copa já operam acima ou no limite da capacidade; os mais problemáticos são o de Guarulhos, em São Paulo, e o de Brasília.

A estimativa é de que 193 milhões de passageiros passem pelos aeroportos brasileiros no ano da Copa; em 2010, foram 140 milhões.

A ideia do governo é abrir o setor para o capital privado. Ou seja, permitir que empresários explorem os aeroportos já existentes, reformem alguns e construam outros.

O presidente do sindicato que representa as empresas aéreas não acredita na solução de todos os problemas até a Copa. Mas elogia a criação da secretaria.

"A preocupação persiste porque não é de uma hora para outra que se faz uma estrutura aeroportuária. Mas o fato de agora termos um ministro que trabalhe somente com esse assunto e ligado diretamente a presidência da República já cria outra expectativa de solução”, diz o diretor-presidente do SNEA, José Márcio Mollo.


Fonte:G1

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