Exclusão Social ou interesse nas Verbas do Governo Federal
Ministério da Educação quer fechar o Instituto Benjamin Constant e o Colégio de Aplicação do Ines
Nota do Blog:A matéria em questão nada tem haver com a aviação, mas sim com a maldade e absurdo que o Governo Federal e o Ministério da Educação estão querendo fazer com nossas crianças especiais (deficientes visuais e auditivos).
Querem fechar instituiçõe com mais de 156 anos de prestação de serviços a crianças e adultos que necessitam de atenção especial com o pretesto de uma "Inclusão Social". é no mínimo revoltante o descaso e a maldade que certos políticos oportunistas tentam fazer aos que necessitam de ajuda !
Voar News
Esta senhora Martinha Claret que quer fechar as escolas especiais e mandar os alunos para a rede comum de ensino é uma “idiota da objetividade”, como dizia Nelson Rodrigues. As escolas comuns não conseguem lidar nem com os alunos que ouvem e enxergam. Como vão ensinar com qualidade alunos com necessidades especiais?
Fazer maldade com crianças com necessidades especiais é coisa que dá vaga cativa no inferno para qualquer criatura.
A comunidade de deficientes auditivos e visuais no Rio se articula contra a possibilidade de encerramento, até o fim do ano, das aulas de ensino básico para crianças e jovens em duas instituições federais: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), em Laranjeiras, e o Instituto Benjamin Constant, na Urca. Só no Colégio de Aplicação do Ines, há cerca de 500 alunos, desde o maternal até o 3º ano do ensino médio.
Além disso, nos dois últimos anos, com a prática adquirida no local, 80 professores se formaram no instituto em pedagogia com o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Já no Benjamin Constant – fundado há 156 anos, dois antes que o Ines -, cerca de 300 alunos estão matriculados do 1º ao 9º anos do ensino fundamental.
Manifeste-se contra o fim do ensino básico nas duas instituições.
De acordo com a diretora-geral do Ines, Solange Rocha, a diretora de Políticas Educacionais Especiais do Ministério da Educação, Martinha Claret, veio ao Rio há 12 dias para informar que as atividades do Colégio de Aplicação vão acabar até o fim do ano. A intenção é matricular os alunos portadores de necessidades especiais nas redes estadual e municipal convencionais.
- A diretora Martinha foi bem categórica (quanto ao fechamento do Colégio de Aplicação). Mas não estamos em embate com o MEC, e sim em período de negociação.
E estamos otimistas. Queremos esclarecer que, para a política de inclusão, o Colégio de Aplicação é fundamental, pois é nele que são formados os professores e elaborado o material pedagógico especializado que vão orientar o ensino em todo o país – diz Solange, que, em maio, levará um parecer oficial ao MEC, com propostas para não fechar o Colégio de Aplicação do Ines.
Diretora: sistema está despreparado
A diretora do Ines, por sua vez, argumenta que não há contradição entre a política de inclusão e a existência do Colégio de Aplicação.
- Não somos contra a política de inclusão. Mas o sistema de ensino no país se mostra despreparado para lidar inclusive com os (alunos) ouvintes – diz Solange.
O Ministério da Educação negou haver uma ação oficial em relação ao Ines ou ao Instituto Benjamin Constant. Disse ainda que, enquanto não houver “algum plano sólido para a reformulação (da educação especial), não há informações para passar”.
“O discurso do MEC acusa as escolas de deficientes visuais e surdos de serem segregacionistas”, “Isso é uma falácia.
A maioria dos pesquisadores da área defende que reunir surdos numa mesma escola ou sala de aula não significa separá-los do mundo ou torná-los mais dependentes. Ao contrário, os ambientes que favorecem a vivência de uma língua de maneira espontânea fazem com que os sujeitos se tornem mais autônomos”.
O futuro do Instituto Benjamin Constant e do Ines será tema de uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). O presidente da Comissão de Portadores de Deficiência Física, Márcio Pacheco (PSC), é a favor da política de inclusão, mas contra o fechamento das escolas:
- Sou a favor da inclusão híbrida, de apoio às escolas municipais e ao funcionamento das unidades especializadas, pois estas são formadoras de professores que poderão atuar depois na rede convencional.
A Secretaria municipal de Educação informou, por meio de nota, que não foi contactada sobre um eventual fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos e do Instituto Benjamin Constant.
O órgão disse ainda que conta com 9.923 alunos portadores de necessidades especiais, sendo 4.508 incluídos em classes regulares. De acordo com a política da secretaria, estudantes com deficiências são incluídos em salas regulares se este for o desejo dos pais. Caso contrário, são encaminhados a salas ou escolas especiais.
Nesta quarta-feira, o prefeito Eduardo Paes se manifestou, pelo Twitter, contra a possibilidade de encerramento das aulas no Instituto Benjamin Constant , na Urca.
“Não é possível que alguém esteja pensando em fechar o Instituto Benjamin Constant!”, escreveu ele.
E uma Clara falta de esclarecimento ou ignorância por parte de alguns Políticos oportunistas
No caso do Fechamento do Instituto Benjamin Constant cerca de Mais ou Menos 300 crianças com idades de 0 aos 17 anos serão atingidas diretamente com tal decisão, que ao meu ver é no mínimo maldosa.
Transferi-las para instituições ditas normais de ensino é um exemplo claro de Exclusão social e não "inclusão social ".
A proposta absurda já se encontra na câmara do Senado para votação de um emenda constitucional visando a "Inclusão social "de jovens com necessidades especiais.
Pois Bem o País não possui a mínima estrutura para o ensino de Jovens e Crianças ditas normais ,que dirá para crianças que necessitam de atenção e cuidados especiais.
O Instituto Benjamin Constant (IBC) é uma tradicional instituição de ensino para deficientes visuais localizada no bairro da Urca, na cidade e estado do Rio de Janeiro,Considerado como o primeiro passo concreto no país para garantir ao deficiente visual o direito à cidadania, o Instituto foi pouco-a-pouco derrubando preconceitos e fez ver que a educação e a profissionalização das pessoas portadoras desta deficiência não era utopia
A instituição, com o nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos, foi criada pelo Imperador D. Pedro II (1840-1889) através do Decreto Imperial nº 1.428, de 12 de Setembro de 1854. Foi inaugurada, solenemente, no dia 17 de Setembro do mesmo ano, na presença do Imperador, da Imperatriz e de todo o Ministério.
Com o aumento da demanda pelos seus cursos, foi projetado e construído o prédio atual,
Atualmente, o Instituto Benjamin Constant tem os seus objetivos redimensionados, transformando num centro de referência, a nível nacional, para questões relativas à deficiência visual. Além da escola, capacita profissionais da área da deficiência visual, assessora escolas e instituições em gerais e oferece reabilitação física.
Muitas destas crianças dependem desta assistência educacional,bem como diversos apoios ,tais como:Fisioterapia; Fonoaudiólogos ,educação física e ainda ,um setor que é primordial para o estímulo de recém nascidos em diante que necessitam de cuidados especiais.
Peço encarecidamente que repassem e divulguem ,pois fazer isso a crianças que precisam de cuidados é no mínimo maldade!!
Vamos sensibilizar alguém para o futuro desta Instituição que a muitos anos atende os deficientes visuais e os preparam para a vida !
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