HISTÓRIA DA AVIAÇÃO - Fouga Magister
[foto:EADS]
Em 23 de Julho de 1952 era realizado o primeiro voo do bi reator Fouga Magister.
O Fouga Magister (designação da empresa CM.170) é uma aeronave francesa, bi-reator de treinamento fabricada em 1950 ,de dois lugares.
O CM.175 Zéphyr era uma versão transporte para a Marinha francesa. Embora às vezes seja considerado como o primeiro avião treinador turbo-alimentado de dois lugares , reivindicações semelhantes são feitas para o Fokker S.14 Machtrainer cujo primeiro voo, produção e entrada de serviço teriam sido feitos um ano antes.
No entanto, , o Magister foi muito mais bem sucedido do que a Machtrainer, sendo produzido em número muito maior , sendo exportado para vários países. Cerca de 1.000 Magísteres foram construídos em comparação com os 21 Machtrainers. Projeto e desenvolvimento .
[foto:A primeira aeronave CM.170M foi desesnvolvida para o Aeronavale no Paris Air Show maio 1957]
Em 1948, Fouga Magister foi projetado para ser um dos principais jatos de treinamento ,chamado CM.130 para a Força Aérea Francesa (Armée de l'Air, AdA) para substituir a aeronave Morane-Saulnier MS.475 a pistão . Quando a "AdA" encontrou na aeronave uma falta de potência dos dois turbojatos Turbomeca Palas, A Fouga ampliou o projeto básico e usou um motor mais potente Marboré Turbomeca.
[foto:CM.8 (Aka Castel-Mauboussin 8) planador Fouga]
O distintivo V-tail (calda em "V") do novo CM.170 Magister originou no CM.8 (Aka Castel-Mauboussin 8) planador Fouga estava usando a experiência com motores a jato.
Em dezembro de 1950,a AdA ordenou três protótipos, com a primeira aeronave voando em 23 de Julho de 1952.
Um lote de pré-produção de 10 jatos foram encomendados em junho de 1953, seguido pela primeira ordem de produção de 95 aeronaves em 13 de janeiro de 1954.
A Fouga construiu uma nova fábrica de montagem em Toulouse-Blagnac para produzir o avião.
A aeronave entrou em serviço com a AdA em 1956. Devido a diferentes fusões industriais, a aeronave foi conhecido como o "CM.170 Fouga Magister", "Potez (Fouga) CM.170 Magister", Sud Aviation (Fouga) CM.170 Magister "e" Aerospatiale (Fouga) CM. 170 Magister ", dependendo de onde e quando eles foram construídos.
[foto:French Air Force CM170R privately operated from Boeing Field Seattle in 1998]
Aeronavale da Marinha francesa aprovou um derivado do Magister, o CM.175 Zephyr, como um treinador básico para a formação de pouso em convés e operações de transporte. Estes foram antecedidas por dois protótipos designados Magister CM.170M, que fizeram seus primeiros voos em 1956/57 respectivamente.
Uma versão melhorada do Magister designado CM.170 Magister-2 foi produzido a partir de 1960. foi utilizado um motor mais potente Turbomeca Marboré IV.
A produção do Magister parou na França em 1962, mas continuou a ser construído na Finlândia até 1967. O desenvolvimento da aeronave chegou ao fim quando a Força Aérea Francesa selecionou o Alpha Jet como seu novo treinador a jato. Após a aposentadoria, uma série de Magister foram comprados por pilotos e proprietários privados nos EUA que são operados na categoria experimental.
Fouga Magister na Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça, oficialmente denominada Esquadrão de Demostração Aérea - EDA, foi formada em 1952, com aeronaves North American T-6.
[foto:Airliners.net]
Essas aeronaves, fabricadas em meados dos anos 40, estavam desgastadas e envelhecidas no final dos anos 60, e o Governo Brasileiro resolveu substituí-las no EDA por pequenos jatos de treinamento de fabricação francesa, os Fouga 170-2 Super Magister.
A Força Aérea Brasileira adquiriu, em 1968, 7 exemplares do modelo aperfeiçoado CM-170-2 Super Magister, dos quais 137 foram fabricados. Essas aeronaves possuiam motores Marboré IV, um pouco mais potentes.
A FAB denominou o modelo como T-24.
Os T-24 Fouga Magister, infelizmente, não fizeram sucesso na Esquadrilha da Fumaça, embora pudessem oferecer um espetáculo interessante por produzirem fumaça colorida, uma exclusividade dos jatos. Um dos problemas era o altíssimo consumo de combustível, o que também limitava muito a autonomia da aeronave.
Outro problema sério da aeronave era a sua restrição para operar somente em pistas pavimentadas.
Na década de 1960, a maioria das pistas no Brasil eram de terra ou grama, limitando bastante as operações da Esquadrilha, que era, como ainda é, um importante meio de divulgação da Força Aérea Brasileira e também do Governo da época, a Ditadura Militar imposta pela Revolução de 31 de Março de 1964.
De fato, a esquadrilha dos jatos realizou apenas 46 demonstrações, a partir de 1969, sendo desativada definitivamente em 1972.
O EDA voltou a utilizar os velhos T-6, que permaneceram ativos ate 1977, quando a Esquadrilha foi desativada, voltando a operar somente em 1982 com aeronaves Embraer T-27 Tucano.
As aeronaves foram vendidas, mas um exemplar foi preservado e encontra-se hoje no Museu Aeroespacial - MUSAL, no Rio de Janeiro.
[foto:Fouga Magister em exposição no MUSAL - via:forum.contatoradar.com.br]
[foto:Airliners.net]
Mais recentemente, um Fouga Magister civil (foto acima) voltou a operar no Brasil.
Foi matriculado como aeronave experimental, com o prefixo PP-ZIS. Infelizmente, essa aeronave foi destruída por um acidente em um canavial em Lagoa da Prata/MG, em 2 de junho de 2009, sem vítimas fatais.(assista ao vídeo abaixo)
[vídeo:Enviado em 04/06/2009 - por:xorkcorknup /via:Youtube.com]
Fonte:Wikipédia;cultura aeronautica
O Fouga Magister (designação da empresa CM.170) é uma aeronave francesa, bi-reator de treinamento fabricada em 1950 ,de dois lugares.
O CM.175 Zéphyr era uma versão transporte para a Marinha francesa. Embora às vezes seja considerado como o primeiro avião treinador turbo-alimentado de dois lugares , reivindicações semelhantes são feitas para o Fokker S.14 Machtrainer cujo primeiro voo, produção e entrada de serviço teriam sido feitos um ano antes.
[foto:Fokker S.14 Machtrainer - via:Wikipédia]
No entanto, , o Magister foi muito mais bem sucedido do que a Machtrainer, sendo produzido em número muito maior , sendo exportado para vários países. Cerca de 1.000 Magísteres foram construídos em comparação com os 21 Machtrainers. Projeto e desenvolvimento .
Em 1948, Fouga Magister foi projetado para ser um dos principais jatos de treinamento ,chamado CM.130 para a Força Aérea Francesa (Armée de l'Air, AdA) para substituir a aeronave Morane-Saulnier MS.475 a pistão . Quando a "AdA" encontrou na aeronave uma falta de potência dos dois turbojatos Turbomeca Palas, A Fouga ampliou o projeto básico e usou um motor mais potente Marboré Turbomeca.
[foto:CM.8 (Aka Castel-Mauboussin 8) planador Fouga]
O distintivo V-tail (calda em "V") do novo CM.170 Magister originou no CM.8 (Aka Castel-Mauboussin 8) planador Fouga estava usando a experiência com motores a jato.
Em dezembro de 1950,a AdA ordenou três protótipos, com a primeira aeronave voando em 23 de Julho de 1952.
Um lote de pré-produção de 10 jatos foram encomendados em junho de 1953, seguido pela primeira ordem de produção de 95 aeronaves em 13 de janeiro de 1954.
A Fouga construiu uma nova fábrica de montagem em Toulouse-Blagnac para produzir o avião.
A aeronave entrou em serviço com a AdA em 1956. Devido a diferentes fusões industriais, a aeronave foi conhecido como o "CM.170 Fouga Magister", "Potez (Fouga) CM.170 Magister", Sud Aviation (Fouga) CM.170 Magister "e" Aerospatiale (Fouga) CM. 170 Magister ", dependendo de onde e quando eles foram construídos.
Aeronavale da Marinha francesa aprovou um derivado do Magister, o CM.175 Zephyr, como um treinador básico para a formação de pouso em convés e operações de transporte. Estes foram antecedidas por dois protótipos designados Magister CM.170M, que fizeram seus primeiros voos em 1956/57 respectivamente.
Uma versão melhorada do Magister designado CM.170 Magister-2 foi produzido a partir de 1960. foi utilizado um motor mais potente Turbomeca Marboré IV.
A produção do Magister parou na França em 1962, mas continuou a ser construído na Finlândia até 1967. O desenvolvimento da aeronave chegou ao fim quando a Força Aérea Francesa selecionou o Alpha Jet como seu novo treinador a jato. Após a aposentadoria, uma série de Magister foram comprados por pilotos e proprietários privados nos EUA que são operados na categoria experimental.
[vídeo:Fouga Magister Jet: Airshow Display - Publicado em 23/12/2012/por:HAFUVideo - via:Youtube.com]
A Esquadrilha da Fumaça, oficialmente denominada Esquadrão de Demostração Aérea - EDA, foi formada em 1952, com aeronaves North American T-6.
[foto:Airliners.net]
Essas aeronaves, fabricadas em meados dos anos 40, estavam desgastadas e envelhecidas no final dos anos 60, e o Governo Brasileiro resolveu substituí-las no EDA por pequenos jatos de treinamento de fabricação francesa, os Fouga 170-2 Super Magister.
A Força Aérea Brasileira adquiriu, em 1968, 7 exemplares do modelo aperfeiçoado CM-170-2 Super Magister, dos quais 137 foram fabricados. Essas aeronaves possuiam motores Marboré IV, um pouco mais potentes.
A FAB denominou o modelo como T-24.
Os T-24 Fouga Magister, infelizmente, não fizeram sucesso na Esquadrilha da Fumaça, embora pudessem oferecer um espetáculo interessante por produzirem fumaça colorida, uma exclusividade dos jatos. Um dos problemas era o altíssimo consumo de combustível, o que também limitava muito a autonomia da aeronave.
Outro problema sério da aeronave era a sua restrição para operar somente em pistas pavimentadas.
Na década de 1960, a maioria das pistas no Brasil eram de terra ou grama, limitando bastante as operações da Esquadrilha, que era, como ainda é, um importante meio de divulgação da Força Aérea Brasileira e também do Governo da época, a Ditadura Militar imposta pela Revolução de 31 de Março de 1964.
De fato, a esquadrilha dos jatos realizou apenas 46 demonstrações, a partir de 1969, sendo desativada definitivamente em 1972.
[foto:T-6 FAB-via:www.aereo.jor.br]
O EDA voltou a utilizar os velhos T-6, que permaneceram ativos ate 1977, quando a Esquadrilha foi desativada, voltando a operar somente em 1982 com aeronaves Embraer T-27 Tucano.
As aeronaves foram vendidas, mas um exemplar foi preservado e encontra-se hoje no Museu Aeroespacial - MUSAL, no Rio de Janeiro.
[foto:Fouga Magister em exposição no MUSAL - via:forum.contatoradar.com.br]
Mais recentemente, um Fouga Magister civil (foto acima) voltou a operar no Brasil.
Foi matriculado como aeronave experimental, com o prefixo PP-ZIS. Infelizmente, essa aeronave foi destruída por um acidente em um canavial em Lagoa da Prata/MG, em 2 de junho de 2009, sem vítimas fatais.(assista ao vídeo abaixo)
[vídeo:Enviado em 04/06/2009 - por:xorkcorknup /via:Youtube.com]
Fonte:Wikipédia;cultura aeronautica
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