Aéreas insistem que permanecerão com o Boeing Dreamliner depois de incêndio
[foto:www.news.com.au]
Por Peter Griffiths e Rhys Jones
LONDRES, 14 Jul (Reuters)
Companhias aéreas expressaram confiança na segurança do Boeing 787 Dreamliner neste domingo, enquanto investigadores procuram a causa de um incêndio em um dos avançados jatos e a companhia perdeu bilhões de dólares em valor de mercado.
Autoridades britânicas disseram que verificações iniciais sobre o que eles chamaram de incidente sério pareciam afastar qualquer ligação com o problemas relacionados com a bateria que pararam a frota Dreamliner por três meses no início deste ano.
O incêndio no avião da Ethiopian Airlines no aeroporto de Heathrow em Londres e um problema técnico em separado em um segundo 787 detido pela inglesa Thomson Airways na sexta-feira levantaram novas questões sobre uma aeronave vista como crucial para o futuro da Boeing.
Os incidentes foram um contratempo para uma companhia que tenta reconstruir a confiança em sua principal bandeira e competir com a Airbus no crescente mercado para aviões para longa distância mais eficientes em combustível.
A britânica Tui Travel, que detém seis companhias aéreas europeias, incluindo a Thomson Airways, disse que seu avião voltou durante um voo entre Inglaterra e Flórida e que um pequeno número de componentes não especificados foram substituídos. As peças não tinham relação com a bateria, disse.
"Queremos confirmar a nossos clientes que temos confiança neste avião e que nunca iremos operá-lo se não estivéssemos 100 por cento certo de sua segurança", disse uma porta-voz da TUI Travel.
A Virgin Atlantic disse que permanecia comprometida a aceitar a entrega de 16 aviões até o outono de 2014.
"Nós estamos confiantes de que a Boeing e autoridades relevantes estão trabalhando duro para assegurar que uma ação apropriada está sendo tomada", disse a Virgin em comunicado.
A empresa polonesa LOT, primeira aérea europeia a receber uma entrega de um 787 no ano passado, disse que estava em constante contado com a Boeing.
Fonte:REUTERS - (Reportagem adicional de Chris Borowski em Varsóvia)
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