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16/07/2013

ONU - ESCALADA DE VIOLÊNCIA O DESAFIO DO GENERAL BRASILEIRO NO CONGO


ESCALADA DE VIOLÊNCIA O DESAFIO DO GENERAL BRASILEIRO NO CONGO

[foto:DefesaNet]

 Uma escalada recente no conflito entre forças de segurança e rebeldes da República Democrática do Congo (RDC) e desentendimentos diplomáticos envolvendo a nação e seus vizinhos estão dificultando o trabalho do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz ? o novo comandante das forças de paz da ONU no país.

29/05/2013

FAB - “the Peacekeeper Day” Saiba o que é...


O dia dos nossos guardiões da paz

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[foto;forcaaereablog.aer.mil.br/por:Ten Marcos Pereira]

 Uma homenagem aos profissionais que são designados para atuar em locais de conflito em missões da Organização das Nações Unidas (ONU) em qualquer parte do mundo. 

São os chamados “peacekeepers”, homens e mulheres, civis e militares, que já serviram ou ainda servem em operações de paz.

28/05/2013

SEGURANÇA DE VOO - FAB tira da pista do Haiti avião que teve pane ao decolar com soldados


FAB tira da pista do Haiti avião que teve pane ao decolar com soldados


Trabalhos em KC-137 que teve acidente no Haiti - foto 2 A M Leon - Minustah-UN via G1


 A Aeronáutica conseguiu retirar da pista do aeroporto internacional de Porto Príncipe, a capital do Haiti, na manhã desta terça-feira (28), o avião que sofreu uma pane ao decolar na tarde de domingo (26) com 143 militares a bordo. 

27/05/2013

SEGURANÇA DE VOO - Acidente com KC-137 da FAB no Haiti


Acidente com KC-137 da FAB no Haiti

KC-137 acidentado no Haiti
[foto:Poder Aéreo]

 Uma aeronave KC-137 (Boeing 707) com 143 militares brasileiros a bordo sofreu um acidente quando decolava na tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. 

05/02/2010

Helicóptero com ajuda humanitária dos EUA para o Haiti cai

Helicóptero com ajuda humanitária dos EUA para o Haiti cai e mata duas pessoas

Acidente ocorreu na vizinha República Dominicana.
Aeronave chocou-se contra montanha e pegou fogo na quinta (4).


Dois norte-americanos morreram quando um helicóptero que estava participando da operação de ajuda humanitária e recuperação do Haiti caiu na República Dominicana, informaram autoridades do setor de aviação nesta sexta-feira (5).

O helicóptero registrado pelos EUA atingiu uma montanha e pegou fogo no fim da tarde de quinta-feira em Restauración, próximo à fronteira com o Haiti, cerca de 280 quilômetros ao nordeste de Santo Domingo, disse em comunicado o Instituto Nacional de Aviação Civil da República Dominicana.


Foto: AFP
Soldados e jornalistas observam nesta sexta-feira (5) os destroços do helicóptero militar americano que caiu na República Dominicana na véspera. (Foto: AFP)

Foto: AFP


Membro do resgate trabalha nos destroços do helicóptero acidentado. (Foto: AFP)

O instituto identificou as vítimas como James Jaloe e John Ward, mas não deu maiores detalhes sobre a missão e a carga do helicóptero.

Segundo o instituto, o helicóptero estava seguindo em direção a Santo Domingo a partir da capital haitiana Porto Príncipe e teria ajudado em operações de ajuda humanitária para os sobreviventes do terremoto que devastou o país em 12 de janeiro.


Foto: AFP

Haitianos formam fila para pegar ajuda humanitária nesta sexta-feira (5) em distrito de Porto Príncipe. (Foto: AFP)

O governo dos EUA e grupos norte-americanos humanitários e de caridade tem liderado uma imensa operação internacional de ajuda às centenas de milhares de sobreviventes feridos e desabrigados pelo terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro e deixou mais de 200 mil mortos.

fonte:G1.com/Da Reuters, em Santo Domingo

21/01/2010

EUA enviam mais sete mil militares ao Haiti

EUA enviam mais sete mil militares ao Haiti




Em tese, esses soldados deveriam cuidar, apenas, da ajuda direta aos desabrigados. Mas na prática, os americanos controlam diversos setores da capital Porto Príncipe.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou que vai enviar mais sete mil militares ao Haiti, elevando para 20 mil o total.

Em tese, esses soldados deveriam cuidar, apenas, da ajuda direta aos desabrigados.

Mas o enviado especial Rodrigo Alvarez mostra que, na prática, os americanos controlam diversos setores da capital Porto Príncipe.

Dois tanques americanos passaram o dia fazendo ronda no centro de Porto Príncipe. Soldados armados com metralhadoras percorreram os bairros mais violentos, bloquearam ruas e assumiram o controle da capital.

Policiais haitianos mais pareciam expectadores do show militar dos Estados Unidos.

Perguntei ao capitão americano qual era o objetivo da operação. Ele respondeu: “Segurança”. Depois acrescentou que eles estavam no local para dar tranquilidade às ambulâncias a caminho do hospital.

Ainda que para fazer uma segurança humanitária, o que é autorizado pela ONU, o fato é que o exército americano tomou conta da capital haitiana.

Horas mais cedo, fuzileiros navais brasileiros faziam uma operação de entrega de água e comida na favela Cidade Militar.

O que militares de vários países concordam, inclusive brasileiros, é que sem a enorme ajuda americana, o caos haitiano seria muito maior.

Ninguém tem mais recursos do que eles para desembarcar equipamentos em uma praia, montar acampamentos gigantes e distribuir comida para multidões.

E o governo do Haiti o que tem feito? Alguém sabe onde anda o presidente? Os haitianos não fazem a menor ideia.

Muitos não querem nem saber do governo nacional. Um homem radicaliza: “Seria melhor trocar logo a bandeira do Haiti pela dos Estados Unidos”.

Os mais moderados só reclamam: “René Préval não fazia nada antes do terremoto e depois então, fez menos ainda”. Aos olhos do povo faminto, Préval é um presidente fraco e desaparecido.

Préval, na verdade, está em um prédio da polícia ao lado do aeroporto transformado em base americana.

Pousos e decolagens são controlados a distância por técnicos que estão no Arizona. São tantos vai-e-vens que a pista virou atração turística e a bandeira que tremula já não é a mesma que manda.

Em um país sem ministérios, sem parlamento e por enquanto sem destino, o governo é pura ficção. O único serviço público que funciona a todo vapor é o setor de imigração e emigração.

Os haitianos procuram desesperadamente um jeito de deixar o país. Só com o passaporte, eles podem se aventurar pela fila interminável na embaixada dos Estados Unidos e sonhar com a emigração. Estima-se que seis milhões de pessoas precisariam de ajuda.

E a cada novo tremor como os que aconteceram nesta quinta-feira (21) à tarde, mais e mais haitianos tentam sair.

Enquanto isso os escombros de Porto Príncipe trazem boas notícias, duas crianças foram salvas na quarta-feira (20), oito dias depois do terremoto, no que sobrou de uma casa. Em meio a tanta desgraça, o resgate dá motivos de sobra para aplausos e uma perceptível emoção.




fonte:G1.com

18/01/2010

Helicópteros dos EUA distribuem água em Porto Príncipe

Helicópteros dos EUA distribuem água em Porto Príncipe

Helicóptero dos EUA

Helicóptero dos EUA lança garrafas d'água para a população em Porto Príncipe

Helicópteros dos Estados Unidos começaram neste domingo a lançar garrafas d'água para os sobreviventes na capital do Haiti, Porto Príncipe, enquanto em terra soldados evitam que a distribuição desencadeie violência.

Depois de dias resistindo sem provisões básicas, a população começa a receber a ajuda humanitária, embora muitos haitianos não tenham sido contemplados.

Os Estados Unidos firmaram a sua primeira base fora do aeroporto da capital, e estão distribuindo víveres de um morro dentro de um campo de golfe.

Já o programa de Alimentação das Nações Unidas distribuiu comida em uma das favelas da cidade, enquanto a organização não-governamental Oxfam também entregou água aos flagelados haitianos.

Ainda neste domingo, uma mulher foi retirada dos escombros com vida, alimentando as esperanças das equipes de resgate que trabalham dia e noite.

Se a situação em Porto Príncipe já é dramática, a uma hora de carro da capital do Haiti na direção do epicentro do terremoto de semana passada, ela é "apocalíptica", segundo o enviado especial da BBC Nick Davis.

"Quase todas as construções foram destruídas", disse Davis.

'Pesadelo'

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que entre 80% e 90% dos prédios de Leogane, cerca de 19 km (a oeste de Porto Príncipe, ruíram.

Os sobreviventes do tremor fugiram do que sobrou de suas casas para as plantações de cana-de-açúcar ou manguezais próximos para "escapar do pesadelo de prédios desabando".

"Vi longas filas de pessoas diante de uma única torneira d'água funcionando", afirmou Davis.

Milhares de pessoas estão dormindo a céu aberto perto de igrejas, em pátios de escolas e mercados.

A distribuição de mantimentos ganhou 'movimento' entre sábado e domingo

A população, segundo o repórter da BBC, está em estado profundo de choque. Muitos protegem a boca com panos para evitar respirar poeira e protegê-los do cheiro de corpos de putrefação.

O terremoto haitiano é um dos episódios que causaram maior número de mortes entre funcionários da ONU.

'Desastre histórico'

Neste domingo, uma porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou em Genebra que o terremoto no Haiti é o pior desastre que a ONU já enfrentou em sua história.

“Esse é um desastre histórico. Nós nunca fomos confrontados com esse tipo de desastre na história da ONU. É como nenhum outro”, disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização.

De acordo com ela, a dificuldade se deve aos problemas de logística, por conta do colapso do governo local e da completa destruição da infraestrutura – o aeroporto está saturado, as ruas bloqueadas, os hospitais têm poucos ou nenhum médico e poucas construções suportaram os tremores.

Byrs comparou o desastre ao tsunami que atingiu a Indonésia em 2004 e afirmou que a situação em Porto Príncipe é “tão ruim ou pior”.

“O desastre é enorme e tão enorme quanto foi o tsunami, talvez pior porque todo o país foi decapitado, os prédios do governo desmoronaram e nós não temos o apoio da infraestrutura local. Na Indonésia nós tínhamos pelo menos o apoio de algumas autoridades locais”, disse.

Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, lançou um apelo à comunidade internacional para arrecadar US$ 550 milhões para ajudar ao Haiti.



fonte:BBC/ Brasil

17/01/2010

A Importância da Marinha em Apoio logístico a tragédia do Haiti

USS Carl Vinson e CVW-17 em ação no Haiti

A Importância da Marinha em Apoio logístico a tragédia do Haiti



HSC-9 USS Carl Vinson

USS Carl Vinson

SH-60 Sea Hawk Port-au-Prince

Mh-53E Sea Dragon Port-au-Prince

SH-60F Sea Hawk Haiti

Ajuda humanitária em Port-au-Prince

SH-60F Sea Hawk USS Carl Vinson



fonte :Poder Aereo/Video:Youtube.com

Mais de 200 Mil podem ter morrido em terremoto no Haiti

Mais de 200 Mil podem ter morrido em terremoto no Haiti




Palácio Presidencial antes e depois do terremoto

Haiti diz que 200 mil podem ter morrido em tremor; tensão cresce


As tensões entre os desesperados haitianos que esperam por ajuda internacional e alimentos são crescentes dias depois de um terremoto que, segundo autoridades do país, pode ter matado cerca de 200 mil pessoas.

O abalado governo do Haiti deu aos Estados Unidos o controle de seu principal aeroporto para organizar voos de ajuda humanitária que chegam de todo o mundo e acelerar o auxílio à empobrecida nação caribenha.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, vai neste sábado ao Haiti para se encontrar com o presidente local, René Préval, no aeroporto.

O plano dela é levar suprimentos e voltar com norte-americanos forçados a abandonar suas casas.

"Também vamos transmitir muito diretamente e pessoalmente ao povo haitiano nosso resoluto apoio a longo prazo, solidariedade e compaixão", afirmou Hillary.

Caminhões lotados de cadáveres estão levando corpos para valas comuns cavadas às pressas fora da capital, mas milhares de corpos ainda estão sob os escombros.

"Até agora já coletamos cerca de 50 mil corpos", afirmou à Reuters o ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime. "Antecipamos que haverá entre 100 mil e 200 mil mortos no total, embora nunca saibamos o número exato."

Cerca de 40 mil corpos foram enterrados em valas comuns, disse o secretário de Estado para Segurança Pública, Aramick Louis.

Se o número de mortos for mesmo o estimado pelas autoridades, o tremor de magnitude 7 que atingiu o país na terça-feira e destruiu grande parte da capital pode se tornar um dos dez mais devastadores da história.

O ministro da Saúde, Alex Larsen, disse à Reuters que três quartos de Porto Príncipe terão de ser reconstruídos.

Agora, bandos de saqueadores começaram a pilhar sobreviventes que vivem em acampamentos provisórios nas ruas cobertas com destroços e corpos em decomposição, enquanto tremores secundários agitam a montanhosa região.

Autoridades reportaram saques e crescente revolta entre os sobreviventes, desesperados com a demora na assistência.

Enquanto isso, os Estados Unidos e outras nações correm para levar comida, água e medicamentos por meio de um aeroporto abarrotado, um porto destruído e estradas cheias de escombros.

LUTA POR COMIDA

Moradores famintos brigam entre si por sacos de comida entregados por caminhões da ONU (Organização das Nações Unidas) no centro de Porto Príncipe.

Uma importante autoridade da ONU alertou que a fome vai aumentar os problemas se a ajuda não chegar prontamente, embora a situação da lei e da ordem permaneça sob controle "por enquanto".

"Houve alguns incidentes nos quais as pessoas estavam saqueando e brigando por comida. Eles estão desesperados, estão há três dias sem comida ou qualquer assistência", afirmou o sub-secretário-geral da ONU para a manutenção da paz, Alain Le Roy, ao programa "The PBS NewsHour".

"Temos de nos certificar que a situação não se deteriore, mas para isso nós precisamos muito assegurar que a ajuda está chegando o mais rápido possível, para que as pessoas que estão precisando desesperadamente de comida e remédios os tenham o quanto antes."

A missão da ONU responsável pela segurança do Haiti, chefiada pelo Brasil, perdeu pelo menos 36 de seus 9.000 membros quando seu quartel-general desabou. As duas maiores autoridades da missão estão desaparecidas.

O enfraquecido governo haitiano não está em condições melhores para lidar com a crise. O tremor destruiu o palácio presidencial e derrubou as comunicações e a energia elétrica. Préval e o primeiro-ministro, Jean-Max Bellerive, estão vivendo e trabalhando na sede da polícia judicial.

"Eu não tenho uma casa, eu não tenho um telefone. Este é o meu palácio agora", afirmou o presidente em entrevista à Reuters.

Temos de assegurar que haja gasolina disponível para as empresas de telefonia celular e para os caminhões que estão carregando os corpos. Os hospitais estão cheios", acrescentou.


Foto: Aluizio Freire/G1
Avião da FAB que vai para o Haiti (Foto: Aluizio Freire/G1)


PROMESSA NORTE-AMERICANA


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que prometeu uma quantia inicial de 100 milhões de dólares para ajudar o país, afirmou que os norte-americanos farão o que for preciso para salvar vidas e colocar o Haiti em pé novamente.

"A escala da devastação é extraordinária... e as perdas são desoladoras", afirmou Obama da Casa Branca.

Obama disse que os Estados Unidos, o Brasil, o México, o Canadá, a França, a Colômbia, a Rússia, o Japão, a Grã-Bretanha e outros países conseguiram enviar pessoas e mantimentos.

Enquanto o auxílio chega, a Casa Branca espera que uma melhora na logística possa aperfeiçoar e acelerar os esforços.

Aviões e navios chegaram com equipes de resgate, cães farejadores, tendas, equipamentos para purificação de água, comida, médicos e equipes de telecomunicação, mas enfrentaram um gargalo no pequeno aeroporto.

O controle de tráfego aéreo, prejudicado pelos danos na torre do aeroporto, agora será feito pelos militares norte-americanos, com apoio de um porta-aviões nuclear.

O USS Carl Vinson, com 19 helicópteros, chegou ao Haiti na sexta-feira, abrindo um segundo e significativo canal para levar ajuda à nação.

Helicópteros da marinha começaram a levar água para o país e pessoas feridas a um hospital improvisado perto do aeroporto.

Os militares norte-americanos calculavam ter cerca de 1.000 soldados no Haiti na sexta-feira, e milhares mais em navios no mar. O total poderá chegar a 10.000 na segunda-feira.

SEM ÁGUA, SEM SUPLEMENTOS

A Organização Pan-Americana de Saúde afirmou que pelo menos oito hospitais e postos de saúde em Porto Príncipe desabaram ou tinham danos suficientes para não funcionar.

"Não temos suprimentos. Precisamos de luvas cirúrgicas, antibióticos, desinfetantes", afirmou um médico, Jean Dieudonne Occelien. "Não temos nada. Nem água. Temos crianças com bocas secas e não temos água para dar a elas."

A polícia é raramente vista nas ruas e, embora soldados brasileiros da missão da ONU continuem patrulhando, há relatos de pessoas revirando lixos, saqueando e ao menos uma informação de tiros dados no centro de Porto Príncipe na sexta-feira.

Em um mercado que desabou, muitas pessoas subiram nos escombros para buscar comida embaixo deles.

Perto da favela Cité Soleil, moradores desesperados se juntaram em volta de um encanamento rompido para beber água ou encher baldes.

Sobreviventes vestidos com farrapos estendem seus braços a repórteres pela cidade, implorando por comida e água.


Acompanhe um resgate emocionante de uma sobrevivente em Porto Príncipe








Reuters/Brasil Online - Por Catherine Bremer e Andrew Cawthorne - Via O Globo
(Reportagem de Joseph Guyler Delva em Port-au-Prince, Patrick Worsnip na ONU, Phil Stewart, Andrew Quinn e John Crawley em Washington)

15/01/2010

revolta & violenta devido a demora na chegada de ajuda

revolta & violenta devido a demora na chegada de ajuda começa a tomar conta do Haiti .

Multidão tenta comprar gás em Porto Príncipe (Foto: AP)

Multidão se aglomera para tentar comprar gás em Porto Príncipe

Autoridades haitianas e agentes humanitários alertaram nesta sexta-feira para a necessidade de aumentar a segurança de equipes de ajuda por medo de saques e ataques, à medida que aumenta a tensão e a raiva entre sobreviventes do terremoto no Haiti.

Em encontro com o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, na quinta-feira no Haiti, o presidente haitiano, René Préval, teria manifestado sua preocupação com uma revolta popular devido à frustração dos sobreviventes.

Três dias após o tremor que devastou a capital, Porto Príncipe, dezenas de milhares de pessoas continuam a vagar pelas ruas à espera de alimentos, tratamento médico e informações sobre familiares.

A Cruz Vermelha Internacional estima que entre 45 mil e 50 mil pessoas tenham morrido no tremor de magnitude 7 da terça-feira.

"Infelizmente eles estão lentamente ficando mais impacientes e com raiva", disse David Wimhurst, porta-voz da Missão de Estabilização da ONU no Haiti, a Minustah.

Sem autoridades

O quartel-general da ONU ruiu no terremoto, e correspondentes afirmam que há pouca presença das autoridades nas ruas, apesar de relatos de saque.

"Nosso maior problema é a insegurança", disse Delfin Antonio Rodriguez, comandante da equipe de resgate da República Dominicana. "Ontem eles tentaram roubar alguns de nossos caminhos. Hoje quase não conseguimos trabalhar em alguns lugares por conta disso", disse ele nesta sexta-feira.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), afirmou que seus depósitos foram saqueados, e não ficou claro quantos suprimentos ainda havia nesses armazéns.

Autoridades haitianas de segurança também manifestaram preocupação com o paradeiro de um grande número de prisioneiros que escaparam da principal prisão de Porto Príncipe, que ficou destruída com o tremor.

Segundo o correspondente da BBC em Porto Príncipe Nick Davies, o clima também é de tensão nas áreas de classe média e alta da capital haitiana, onde muitas casas são cercadas por muros altos e cercas de arame farpado, além de contar com segurança armada.

Davies relata que muitos nessas áreas temem que, mesmo com todo esse aparato de segurança, podem ser alvo de saques e ataques caso a promessa internacional de alimentos, água e medicamentos não se materialize logo.

Mortes

Outro jornalista da BBC em Porto Príncipe, Andy Gallacher, disse que os sobreviventes do terremoto estão morrendo em grandes números. Corpos estão empilhados nas ruas e escavadeiras estão sendo usadas para remover os mortos.

Dificuldades logísticas e danos à infraestrutura local ainda prejudicam os esforços de resgate, e muitos feridos morrem em decorrência de problemas que seriam facilmente tratáveis, como fraturas.

Embora a ajuda humanitária tenha começado a chegar ao Haiti, vinda de várias partes do mundo, há poucos sinais de distribuição para além da área do aeroporto.

"Ouvimos no rádio que as equipes de resgate estão chegando de fora, mas nada chega", disse o haitiano Jean-Baptiste Latonfin Wilfried.

"Precisamos de água. Precisamos de água limpa. As pessoas estão sofrendo. Meus amigos e vizinhos estão sofrendo", disse a moradora de Porto Príncipe Sylvain Angerlotte, de 22 anos.


fonte:BBC Brasil

14/01/2010

FAB esta enviando hospital de campanha para o Haiti

FAB esta enviando hospital de campanha para o Haiti



Haitianos atendidos na base da missão de paz brasileira  - foto Agencia Brasil -  Roosewelt Pinheiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) enviará nas próximas horas para Porto Príncipe, no Haiti, o seu Hospital de Campanha (HCAMP) para auxiliar no socorro das vítimas da tragédia que atingiu aquele país.

Ao menos três hospitais da cidade foram destruídos no maior terremoto dos últimos 200 anos na região do Caribe.

Segundo o Diretor de Saúde da FAB, Major-Brigadeiro-Médico José Antônio Monteiro, serão enviados 46 militares da área de saúde, entre médicos e enfermeiros, além de equipamentos para centro cirúrgico, unidade de terapia intensiva (UTI), raio-X, laboratório e módulos para atendimento ambulatorial.

O HCAMP atenderá urgências e emergências, com capacidade de realizar cirurgias e de socorrer pacientes graves.

“O HCAMP atenderá dentro do processo de socorro às vítimas do terremoto, em coordenação com o Exército Brasileiro”, explicou o Diretor de Saúde.

Na equipe, estão profissionais que já viveram o socorro prestado pelo HCAMP, nos anos 80, às vítimas do terremoto de El Salvador, e no próprio Haiti. “Aproveitaremos a nossa experiência nesse tipo de situação em benefício da população”, disse.

O HCAMP é um hospital móvel, para curto período de internação e destinado a atender feridos em combate, composto de módulos (barracas) climatizados, que podem ser montados em diversas configurações, dependendo da necessidade.

No Haiti, a unidade estará em sua configuração completa, com módulos adicionais para internações de curto período, além dos que servem ao atendimento ambulatorial.

Hoje de manhã, o material do HCAMP seguiu para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, onde será embarcado em aeronaves de transporte C-130 Hércules.

situacao na base da missão de paz brasileira  - foto Agencia Brasil -  Roosewelt Pinheiro



FONTE: CECOMSAER