KC-X2 FAB: Airbus não admite derrota
[foto:armamentoedefesa.blogspot.com]
Segundo o site Defensa.com, Edição Brasil, a Airbus busca reverter “in extremis” a licitação ganha pelos Boeing/IAI KC 767MRTT no programa KC-X2, que busca aeronaves de reabastecimento para substituir seus cansados KC-137E.
[foto:www.aviacionargentina.net]
De acordo com uma ordem do Gabinete de Segurança Institucional do governo brasileiro, respondendo a um pedido direto da presidente Dilma Rousseff após o recente acidente no Haiti do KC-137E FAB 2404, a frota de Boeing 707/KC-137 da FAB que integram o chamado “Esquadrão Corsário” está no chão até a presente data, saturando a disponibilidade de aviões Hércules C-130 para realizar algumas de suas tarefas.
No atual clima de instabilidade social prevalecente na rua, a presidente do Brasil quer evitar o custo de quaisquer incidentes ou acidentes adicionais com esses modelos que, além de reabastecimento em voo, realizam o transporte de tropas de e para o Haiti e o treinamento de diversas tripulações militares em CRM.
[foto:www.aviationnews.eu]
Neste contexto, e apesar de que a IAI recentemente ganhou o concurso para fornecer à FAB, em princípio, dois Boeing 767 convertido para essa função (um deles na TAP M & E de Porto Alegre), com opção para outro mais, existindo inclusive contatos para incorporar um terceiro em uma versão mista VIP e cisterna, a Airbus estaria insistindo em seus A-330MRTT, somando um A-340 VIP, aparentemente oriundo da Luftwaffe a sua proposta, enquanto que possivelmente faria valer os tempos de entrega a seu favor, de forma pouco habitual.
Por sua vez, a Boeing mantém a sua oferta de incluir um 747/8 VIP no lote, se seu Super Hornet for eleito na longa licitação para caças para a FAB a qual, com uma duração anormal e com várias fases, já se expendendo por mais de 12 anos.
A pressa presidencial para adquirir um avião VIP de grandes dimensões e alcance, hoje utiliza um A-319CJ e dois EMB-190 AR modificados, além de alguns Legacy, seria motivada pelo extremo temor de Rousseff pelas escalas e adversidades meteorológicas.
No entanto, uma decisão a respeito não poderia ser dilatada por muito mais tempo, uma vez que, em 2014, um ano eleitoral, os assessores de imagem e os próprios partidários da presidente evitam incrementar tais gastos, bem como o orçamento de defesa em geral, por causa dos chamados “programas sociais”, considerados mais eficazes em termos de impacto político.
Fonte:Defensa.com - via:Cavok
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