Iata pede rapidez ao País para evitar mais problemas
“Desde que visitei o Brasil pela última vez, há dois anos, fiquei chocado, pois nada mudou: a administração da Infraero continua ineficiente; o terminal de Guarulhos, onde desembarquei ontem (segunda-feira, dia 14), vindo de Buenos Aires, estava uma bagunça, é uma vergonha para o Brasil; e há aqui terminais velhos e ineficientes.” Essa foi a análise do diretor geral e CEO da Iata, Giovanni Bisignani, durante apresentação para executivos da aviação hoje pela manhã na Câmara de Comércio Britânica, em São Paulo.
“A Iata quer e pode ajudar o Brasil; basta o governo brasileiro querer que voltaremos aqui para ajudar a Infraero e a Anac”, ponderou Bisignani.
Ele disse que esperava já se encontrar, nesta visita oficial, com os novos presidentes da estatal que administra 67 aeroportos em todo o País e a agência.
“Elogiamos a decisão da presidente Dilma Rousseff de colocar enfoque estratégico na aviação, mas ainda não foram escolhidos os novos executivos. Assim que forem designados e o governo nos pedir ajuda, estaremos prontamente à disposição. Enfatizo: os grandes eventos (Copa e Olimpíada) são uma grande oportunidade ou um risco enorme; e se for ruim, isso é muito prejudicial para o país que as sediam.”
Para evitar mais problemas, o diretor geral e CEO da Iata disse que o governo tem de investir em infraestrutura e em um marco regulatório. “Por exemplo, se não há verba para construir novos aeroportos, então que os atuais sejam modernizados adequadamente”, afirmou ele.
O executivo disse ainda que para os problemas sejam resolvidos são necessárias decisões mais rápidas e independência dos órgãos envolvidos.
Ele ainda sugeriu mais medidas urgentes ao governo brasileiro em termos de gerenciamento do tráfego aéreo e do meio ambiente.
Fonte:Panrotas-Por:Claudio Schapochnik
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