EUA desenvolvem nova Gama de Misseis para compensar perdas de Ogivas Nuclares
Armas alcançam alvos em até uma hora
Enquanto a Casa Branca pressiona por cortes no arsenal nuclear americano, o Pentágono está desenvolvendo uma arma para compensar essa perda: mísseis armados com ogivas convencionais que poderiam atacar qualquer lugar do mundo em menos de uma hora.
Segundo os militares, o míssil balístico intercontinental, também conhecido como Ataque Global Imediato, é uma nova e necessária forma de defesa contra as redes de terrorismo e outros inimigos.
Esses mísseis dariam à Casa Branca uma nova opção militar para ser considerada durante uma possível crise, sem que fosse necessário criar um cogumelo radioativo no ar.
O programa em torno do Ataque Global Imediato, que o Pentágono vem desenvolvendo há anos, já vem levantando sobrancelhas em Moscou, com oficiais russos temendo que ele leve a uma nova corrida armamentista, complicando também a política do presidente Barack Obama de eliminação em longo prazo das armas nucleares do planeta.
Os militares americanos também se deparam com um grande problema: evitar que Rússia e China confundam o lançamento desse míssil convencional com um nuclear.
- O mundo dificilmente vai aceitar uma situação em que as armas nucleares desapareçam, mas que armamentos igualmente desestabilizadores possam surgir nas mãos de alguns países – disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
A Casa Branca diz que o desenvolvimento do míssil ,de custo estimado em U$2 bilhões , não seria afetado pelo acordo que vai substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas, firmado ontem em Praga por Obama e pelo presidente russo, Dmitri Medvedev.
Analistas, porém, dizem que qualquer míssil balístico convencional terá o mesmo valor que os nucleares sob o novo tratado, que coloca limites no arsenal de cada país.
A finalização do armamento não deve acontecer antes de 2015, mas o governo Obama vê o míssil como uma importante peça em um novo tabuleiro de armamentos que poderão substituir as armas nucleares.
Fonte: Plano Brasil/O globo via CCOMSEX
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