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Com as atenções das marinhas do mundo todo voltado para a defesa de sua costa através do conceito de guerra litorânea, é cada vez maior a variedade de novos projetos de barcos patrulha e de corvetas que são dedicadas a esse cenário de batalha sendo comissionado nas principais forças navais do planeta.
A Finlândia possui uma pequena marinha, porém composta por modernas e bem armadas embarcações de pequeno porte. Uma dessas embarcações, a mais moderna, foi batizada de classe Hamina. Comissionado em agosto de 1998, o barco patrulha lança mísseis Hamina, primeiro exemplar de 4 unidades desta classe, veio trazer novas e maiores capacidades de combate para a marinha finlandesa, em apoio a quatro outra embarcações da classe Rauma.
Acima: A camuflagem aplicada ao casco e o desenho com ângulos fazem do Hamina um navio com uma eficiente capacidade furtiva.
O desenho da Hamina foi pesadamente inspirado em soluções que diminuíssem sua assinatura de radar e infravermelha, como em todos os projetos recentes de navios de guerra. A furtividade é item básico de todos os projetos navais atuais.
O material mais comum na estrutura do barco é a o alumínio, com o objetivo de manter a embarcação leve para conseguir maior agilidade e velocidade.
O material mais comum na estrutura do barco é a o alumínio, com o objetivo de manter a embarcação leve para conseguir maior agilidade e velocidade.
Acima: O Hamina é um pequeno barco patrulha lança mísseis que impõe respeito a navios bem maiores, graças a seu pesado armamento e sua suite de sensores avançados.
O Hamina é propulsado por 2 potentes motores MTU-16V 538 TB-93, alimentados a diesel e que operam dois jatos de água da Rolls Royce Kamewa 90SII, no lugar das tradicionais hélices.
Este sistema produz uma potencia máxima de 4425 Hp cada um, e leva o Hamina a uma velocidade máxima de mais de 30 nós (56 km/h).
Sua autonomia é considerada baixa, chegando a 950 km, porém isso não é considerado um problema, uma vez que o ambiente operacional do Hamina é somente o Mar Báltico.
Este sistema produz uma potencia máxima de 4425 Hp cada um, e leva o Hamina a uma velocidade máxima de mais de 30 nós (56 km/h).
Sua autonomia é considerada baixa, chegando a 950 km, porém isso não é considerado um problema, uma vez que o ambiente operacional do Hamina é somente o Mar Báltico.
Acima: Os dois potentes motores a diesel MTU-16V 538 TB 93 levam o Hamina a 56 km/h, porém com uma autonomia limitada a menos de 1000 km.
Para uma embarcação de apenas 250 toneladas de deslocamento, o Hamina é muito bem armado.
Seu principal armamento é representado por 4 potentes mísseis anti navio Saab Bofors RBS-15 MK-3, guiados por sistema inercial e radar ativo na fase final.
Este míssil tem alcance de 250 km e sua ogiva de 200 kg de alto explosivo pré-fragmentado, é capaz de por a pique a maioria dos navios de guerra existentes.
Outro “talento” especial do RBS-15 é a sua capacidade de manobrar próximo ao alvo, para driblar ilhas ou confundir seu inimigo sobre o ponto exato que ele atacará, o que é muito interessante quando o navio alvo se encontra em meio a uma frota.
Seu principal armamento é representado por 4 potentes mísseis anti navio Saab Bofors RBS-15 MK-3, guiados por sistema inercial e radar ativo na fase final.
Este míssil tem alcance de 250 km e sua ogiva de 200 kg de alto explosivo pré-fragmentado, é capaz de por a pique a maioria dos navios de guerra existentes.
Outro “talento” especial do RBS-15 é a sua capacidade de manobrar próximo ao alvo, para driblar ilhas ou confundir seu inimigo sobre o ponto exato que ele atacará, o que é muito interessante quando o navio alvo se encontra em meio a uma frota.
Para defesa antiaérea está instalado 8 lançadores verticais para mísseis Umkhonto, desenvolvido na África Do Sul, pela Denel Dynamics.
Estes mísseis são guiados por infravermelho (IR) e por comando de radio, para atualizações do posicionamento do alvo. Seu alcance é de 12 km.
esse desempenho garante, apenas, a defesa aérea de ponto. O sistema permite atacar 8 alvos simultaneamente, incluindo mísseis antinavio lançados contra o Hamina.
Estes mísseis são guiados por infravermelho (IR) e por comando de radio, para atualizações do posicionamento do alvo. Seu alcance é de 12 km.
esse desempenho garante, apenas, a defesa aérea de ponto. O sistema permite atacar 8 alvos simultaneamente, incluindo mísseis antinavio lançados contra o Hamina.
O canhão é do modelo Bofors 57 mm/ 70SAK MK-3. este canhão, usado tanto contra alvos de superfície quanto para alvos aéreos, atinge uma cadência 220 tiros por minuto e suas granadas consegue alcançar alvos a 17 km.
Ainda existem duas metralhadora M-2H em calibre .50 para autodefesa contra lanchas e botes inimigos. Por ultimo, há um trilho para lançamento de minas e cargas de profundidade, como único armamento anti-submarino.
Ainda existem duas metralhadora M-2H em calibre .50 para autodefesa contra lanchas e botes inimigos. Por ultimo, há um trilho para lançamento de minas e cargas de profundidade, como único armamento anti-submarino.
Acima: Nesta foto podemos ver um teste com o potente míssil RBS-15 MK-3, responsável pela capacidade ofensiva anti-superfície do Hamina.
A suíte de sensores é relativamente poderosa, considerando o pequeno tamanho do Hamina.
O radar usado é o mesmo que foi escolhido para ser usado no navio de defesa litorâneo norte americano LCS da classe Freedon já descrito nesse blog.
O EADS TRS 3D 16-ES, um radar tridimensional, multímodo, capaz de detectar alvos aéreos a 158 km, enquanto alvos de superfície de grande porte podem ser detectados a 100 km.
O controle de fogo é feito pelo sistema Ceros 200 FCS, fornecido pela Saab. Este sistema possui uma suíte de sensores próprios composto por sensores optronicos e um telêmetro a laser.
Outro sensor montado no Hamina é o EOMS fornecido pela SAGEM francesa.
O EOMS é um sensor infravermelho que fornece capacidade de busca e rastreio de alvos em qualquer condição climática, de dia e de noite. Para detecção de ameaças submarinas o Hamina está equipado com um sonar rebocado Sonac PTA e um sonar Simrad Subsea Toadfish.
O radar usado é o mesmo que foi escolhido para ser usado no navio de defesa litorâneo norte americano LCS da classe Freedon já descrito nesse blog.
O EADS TRS 3D 16-ES, um radar tridimensional, multímodo, capaz de detectar alvos aéreos a 158 km, enquanto alvos de superfície de grande porte podem ser detectados a 100 km.
O controle de fogo é feito pelo sistema Ceros 200 FCS, fornecido pela Saab. Este sistema possui uma suíte de sensores próprios composto por sensores optronicos e um telêmetro a laser.
Outro sensor montado no Hamina é o EOMS fornecido pela SAGEM francesa.
O EOMS é um sensor infravermelho que fornece capacidade de busca e rastreio de alvos em qualquer condição climática, de dia e de noite. Para detecção de ameaças submarinas o Hamina está equipado com um sonar rebocado Sonac PTA e um sonar Simrad Subsea Toadfish.
Acima: Um exemplar do moderno radar TRS-3D 16 ES, usado no Hamina. esse radar permite um desempenho típico de fragatas, mas em uma embarcação de pequenas dimensões.
O Hamina é um barco patrulha lança mísseis bastante competente e uma séria ameaça aos navios de guerra de forças hostis que tentem se aventurar contra os interesses da Finlândia no mar báltico.
A Finlândia tem um sistema de defesa integrado, típico dos encontrados nos países nórdicos e que consegue tirar “leite de pedra”, pois se faz muito, com muito pouco. Seus sistemas de armas são multifuncionais e de máxima eficiência para otimizar uma escassez de material bélico e humano.
A Finlândia tem um sistema de defesa integrado, típico dos encontrados nos países nórdicos e que consegue tirar “leite de pedra”, pois se faz muito, com muito pouco. Seus sistemas de armas são multifuncionais e de máxima eficiência para otimizar uma escassez de material bélico e humano.
Acima: Barcos como o hamina estão proliferando nas marinhas de guerra do mundo todo devido a mudança de foco das forças navais que passou a objetivar as zonas costeiras e a guerra assimétrica.
FICHA TECNICA
Tipo: Barco patrulha lança misseis.
Tripulação: 26 tripulantes.
Data do comissionamento: Agosto de 1998.
Tripulação: 26 tripulantes.
Data do comissionamento: Agosto de 1998.
Deslocamento: 250 toneladas (totalmente carregado).
Comprimento: 51 mts.
Boca: 8,5 mts.
Propulsão: 2 MTU16V 538 TB-93 com 4425 hp de potencia cada, 2 jatos de agua Rolls Royce Kamewa 90SII.
Comprimento: 51 mts.
Boca: 8,5 mts.
Propulsão: 2 MTU16V 538 TB-93 com 4425 hp de potencia cada, 2 jatos de agua Rolls Royce Kamewa 90SII.
Velocidade máxima: +30 nós (56 km/h).
Alcance: 925 Km.
Alcance: 925 Km.
Sensores: 1 radar EADS TRS-3D 16 ES com 158 km de alcance. Sistema Multisensor Ceros 200 com um radar de controle de tiro apoiado por sensores optronicos e telêmetro a laser. Sensor Sagem EOMS infravermelho.
Armamento: 4 mísseis anti-navio Saab Bofors RBS-15 MK-3, 8 lançadores verticais para mísseis Umkhonto-IR SAM, 1 canhão Bofors 57 mm/70 SAK MK-3, 2 metralhadoras M-2HB em calibre .50 (12,7 mm), Um trilho para lançamento de minas navais e cargas de profundidade.
Fonte:navalpowercb
Fonte:navalpowercb
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