Hezbollah teria recebido Mísseis SCUD da Síria
EUA têm dúvidas sobre envio de mísseis Scud da Síria ao Hezbollah
Oficiais acreditam que intenção de tranferência existia, mas não sabem se armamento foi entregue
O suposto envio de Scuds ao Hezbollah aumentou as tensões da Síria com Israel e deixou dúvidas sobre a retomada de relações diplomáticas entre Washington, que enviou seu primeiro embaixador a Damasco desde 2005 nos últimos meses, e o país do Oriente Médio.
"Nós acreditamos que a intenção existe", disse um oficial sênior dos Estados Unidos.
A autoridade e mais duas envolvidas no caso, contudo, afirmaram que não foi esclarecido se os mísseis, que poderiam atingir Israel, foram todos entregues à guerrilha islâmica que lutou uma guerra contra o Estado judeu em 2006.
"Nós acreditamos que algum tipo de transferência aconteceu, mas não está claro se os mísseis mudaram de mãos", disse o oficial. Uma transferência parcial poderia envolver partes de armas, documentos ou dinheiro, disseram autoridades.
"Não está claro que uma transferência tenha ocorrido (...) e os Estados Unidos não têm indicações de que os mísseis atravessaram a fronteira", disse um terceiro oficial.
Se o envio de Scuds for confirmado, poderia criar sérios obstáculos para aprovação do Senado de um novo embaixador americano em Damasco, após uma ausência de cinco anos de uma embaixada dos EUA no país.
Depois de o presidente de Israel, Shimon Peres, ter acusado a Síria de enviar Scuds ao Hezbollah nesta terça, o governo Obama afirmou estar preocupado sobre a transferência de armamento mais sofisticado ao grupo.
Damasco negou o envio e afirmou que Israel pode estar usando a acusação como pretexto para uma ofensiva militar contra a Síria.
Um funcionário israelense que falou sob anonimato afirmou que os mísseis Scud foram contrabandeados para o Hezbollah, um grupo islâmico apoiado pelo Irã e pela Síria, nos últimos dois meses.
EUA temem que Síria tenha dado mísseis Scud ao Hezbollah
Os Estados Unidos manifestaram na quarta-feira preocupação de que a Síria possa ter enviado mísseis Scud de longo alcance para a guerrilha libanesa Hezbollah, e afirmaram que isso ameaçaria a estabilidade libanesa.
Na véspera, o presidente de Israel, Shimon Peres, havia feito uma acusação semelhante, que implicaria uma alteração no equilíbrio de forças no Oriente Médio.
O governo de Barack Obama, que vem buscando uma aproximação dos EUA com a Síria, deixou clara a sua insatisfação aos mais altos escalões do governo de Damasco.
"Estamos obviamente cada vez mais preocupados com os sofisticados armamentos que (...) estão sendo supostamente transferidos", disse Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, a jornalistas. "Manifestamos nossas preocupações a esses governos."
O Hezbollah, que tem apoio da Síria e do Irã, é uma guerrilha xiita que em 2006 travou uma guerra contra Israel, o que causou graves danos no Líbano. Na época, o grupo havia disparado baterias de foguetes com alcance de 20 a 60 milhas (cerca de 30-100 quilômetros), obrigando à retirada da população civil de parte do território israelense.
Fonte:moraisvinna- Estadão/O Globo - Por Matt Spetalnick - (Reportagem adicional de Arshad Mohammed e Adam Entous em Washington, Ari Rabinovich em Jerusalém)
Na véspera, o presidente de Israel, Shimon Peres, havia feito uma acusação semelhante, que implicaria uma alteração no equilíbrio de forças no Oriente Médio.
O governo de Barack Obama, que vem buscando uma aproximação dos EUA com a Síria, deixou clara a sua insatisfação aos mais altos escalões do governo de Damasco.
"Estamos obviamente cada vez mais preocupados com os sofisticados armamentos que (...) estão sendo supostamente transferidos", disse Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, a jornalistas. "Manifestamos nossas preocupações a esses governos."
O Hezbollah, que tem apoio da Síria e do Irã, é uma guerrilha xiita que em 2006 travou uma guerra contra Israel, o que causou graves danos no Líbano. Na época, o grupo havia disparado baterias de foguetes com alcance de 20 a 60 milhas (cerca de 30-100 quilômetros), obrigando à retirada da população civil de parte do território israelense.
Fonte:moraisvinna- Estadão/O Globo - Por Matt Spetalnick - (Reportagem adicional de Arshad Mohammed e Adam Entous em Washington, Ari Rabinovich em Jerusalém)
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