Beriev Be-200 Altair: Um avião para o Brasil
O Beriev Be-200 Altair é um avião anfíbio especialmente concebido como aeronave multifunção projeto da Beriev Aircraft Company e fabricado pela Irkut. Mas é a Beriev que é responsável pela concepção, desenvolvimento, documentação, sistemas e etc..
Comercializado como sendo projetado para pesquisa, combate a incêndio, salvamento, patrulha marítima, carga e transporte de passageiros, tendo capacidade de até 12 toneladas (12.000 litros) de água, ou até 72 passageiros.
O nome Altair foi escolhido após uma competição entre o pessoal da Beriev e Irkut em 2002/2003.
Foi escolhido não só por ser o nome da estrela alfa da constelação da águia, mas também porque “Al” é a primeira parte do nome do A-40, avião também anfíbio Albatroz, cujo layout foi a base para o desenvolvimento e a criação do Be-200, “ta” representa Taganrog, e “ir” é abreviação de Irkutsk.
Seu equipamento de busca e salvamente consiste de um radar de busca, rádio para comunicação com embarcações, um sistema de áudio externo de alerta e um holofote.
O avião leva dois botes infláveis para lançamento, com capacidade para 20 pessoas cada e pode levar dois botes motorizados para 4 pessoas cada.
A aeronave também tem provisão para observador e operador em estações de trabalho.
O avião pode levar até 50 pessoas resgatadas em assentos rebatíveis ou até 30 pacientes em macas.
O Beriev Be-200 opera com dois tripulantes, tem peso máximo de decolagem de 43t, a 710km/h, com alcance de até 3.600km, pousa e decola em 960 e 820m de água respectivamente.
Pode ser equipado com motores Rolls Royce ou Allison no lugar do motor Progress usual, duas Ivchenko-Progress D-436TP, de 7.500kg de empuxo máximo cada. São turbinas econômicas, preparadas contra a corrosão para o uso no mar.
Hidroaviões militares
Durante as Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, as Marinhas de Guerra utilizaram Hidroaviões para reconhecimento marítimo e luta anti-submarina.
Muitos dos navios de guerra mais poderosos, especialmente couraçados e cruzadores foram equipados com catapultas para lançamento de hidroaviões.
Esses aparelhos embarcados eram utilizados pelos navios para a detecção e observação de alvos para além do horizonte, sobre os quais podiam disparar graças ao alcance das suas peças de artilharia.
Na Segunda Guerra Mundial, o uso de Hidroaviões deu-se a uma maior escala, sobretudo para missões de reconhecimento, salvamento e ataque.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o uso militar dos Hidroaviões foi diminuindo.
Em 1948 foram utilizados pela RAF no abastecimento aéreo a Berlim, utilizando o Lago Havel como pista de pouso. Durante as Guerras da Coréia, da Malásia e do Vietnam a Marinha dos Estados Unidos utilizou hidroaviões em missões de patrulha e na interdição do tráfego de armas inimigo.
No entanto, a partir da década de 1950 os hidroaviões militares começaram a ser substituídos por outro tipo de aeronaves, nomeadamente os helicópteros embarcados anti-submarino e os aviões de patrulha marítima de grande alcance, com base em terra.
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