Avião que caiu no interior de SP era usado por consórcio de traficantes, diz polícia
A polícia suspeita que o avião monomotor carregado de crack e cocaína que caiu em um canavial de Sales Oliveira, na sexta-feira , era usado por um consórcio de traficantes. O avião tem capacidade para transportar 1.720 quilos de carga. Quando foi encontrado, carregava cerca 10% da capacidade: 170 quilos de crack e sete quilos de cocaína avaliados em R$ 250 mil. Foi a maior apreensão de drogas nos últimos três anos.
- Eu não acredito que um avião sairia de um lugar com apenas 170 quilos de entorpecentes para levar a um lugar distante. Eu acredito que ele veio fazendo entregas e serviu a vários pontos de drogas - afirmou o delegado seccional de Ribeirão Preto, Renato Tortorelli.
O delegado acredita que o avião saiu da fronteira do Brasil com o Paraguai e fez, pelo menos, quatro pousos no Estado de São Paulo. Desde a região de Presidente Prudente até Ribeirão Preto.
A aeronave está detida em um aeroporto de Horlândia. Ela teve sua autonomia de voo aumentada com a instalação de mais dois tanques nas asas. Além disso, mais quatro galões de combustível eram transportados dentro do avião, que possuía um sistema que permitia o abastecimento durante o voo. Com isso, ele podia armazenar 600 litros de gasolina, o suficiente para voar 3 mil quilômetros por 10 horas sem precisar pousar para abastecer.
A polícia tenta identificar a rota que o avião teria percorrido. Ele está registrado no nome de José Orlando, de Ponta Porá (MS) e tem a documentação irregular. O piloto ainda não foi identificado.
Fonte: EPTV via O Globo Online
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