29/01/2009

British Airways vai diminuir a emissão de carbono pela metade

British Airways vai diminuir a emissão de carbono pela metade até 2050

A British Airways acaba de estabelecer a mais ambiciosa meta de uma companhia aérea na diminuição da emissão de carbono. A companhia vai reduzir o volume de 16 milhões de toneladas em 2005 para 8 milhões até a metade do século.

Ao revelar esses planos, o CEO da empresa, Willie Wash, afirmou: “Algumas pessoas dizem que em tempos de situação econômica tão desesperadora como esses, nós poderíamos dar-nos ao luxo de colocar os problemas relacionados às mudanças no clima de lado. Eu não poderia discordar mais”.

Wash complementa que “reduzir pela metade a emissão de dióxido de carbono até 2050 é um objetivo extremamente desafiador, mas estou certo de podermos alcançar”. A British Airways pretende alcançar essa meta por meio do investimento em aeronaves mais limpas, uso de combustíveis alternativos, rotas de vôos mais eficientes e disseminação, para todo o mundo, da experiência utilizada na diminuição das emissões na Europa.


A British Airways é a única companhia a ter experiência nas estratégias de diminuição das emissões e tem investido em um fundo de pesquisa sobre combustíveis com menos emissão de carbono. A companhia está constantemente trabalhando para desenvolver opções de combustível alternativo.

“Nós temos levado os problemas relacionados ao clima muito a sério há muito tempo. Mais de uma década atrás, nos tornamos a primeira companhia aérea a publicar as metas de uso de combustível eficiente – e atingimos um aumento de mais de 30% desde então”.

A British Airways e a compensação de carbono: O principal projeto da British Airways no Brasil, nesta área, é o trabalho com a usina hidrelétrica de Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina. O objetivo da estrutura é gerar até 21.725 MWh de eletricidade por ano, substituindo a energia gerada por carvão, principal fonte na localidade. Além desta iniciativa, a companhia aérea também procura parceiros para projetos contra o desflorestamento no país. O programa visa reduzir o impacto da aviação no meio ambiente e, principalmente, na alteração do clima.

O projeto usa o certificado das Nações Unidas para redução de emissão de carbono no financiamento de programas de energia menos poluente em países em desenvolvimento.

Os clientes que compensarem suas emissões de gás carbônico ao voar com a British Airways estarão ajudando aos projetos da companhia no Brasil, além de colaborar com uma usina hidrelétrica e produção de energia com moinhos de vento em uma das regiões mais pobres da China.

O programa é ainda mais prático para clientes que quiserem reservar seus vôos e comprar sua compensação pelo site www.ba.com. O custo da compensação de carbono de um vôo Londres até Nova Iorque, por exemplo, é de £ 16.

Hillary Benn, Secretário para assuntos de Meio-Ambiente, Alimentação e Agricultura do Reino Unido comentou sobre o programa: “Depois de evitar e reduzir as emissões, a compensação de gás carbônico nos ajuda a diminuir o impacto na mudança do clima no globo. Espero que este programa incentive os clientes da British Airways a compensarem a emissão de carbono de seus vôos”, complementa Benn.

Além dos programas de compensação, a British Airways vai investir em uma gama de projetos para ajudar a proteger a floresta tropical brasileira e melhorar as maneiras de combater as maiores fontes do efeito estufa.

A British Airways também vai trabalhar junto com a Universidade de Cambridge para estabelecer conhecimento científico sobre os efeitos do CO2 da aviação até 2012. Silla Maizey, diretora de Responsabilidade Corporativa da companhia, disse que as novas iniciativas enfatizaram o comprometimento da British Airways com o combate às alterações no clima terrestre. “Nós somos a primeira empresa aérea a oferecer compensação de carbono, e nós pretendemos continuar pioneiros nesta área. As alterações de clima são de responsabilidade de todos, e acreditamos que, controlando as emissões de carbono com aeronaves mais modernas e programas de compensação, estamos ajudando a melhorar meio-ambiente globalmente. Os clientes terão acesso ao nosso programa de forma fácil, basta um click no www.ba.com.”, afirma Silla.

Hidrelétrica de Faxinal dos Guedes - A Hidrelétrica de Faxinal dos Guedes é um projeto único na região de Santa Catarina. É uma usina hidrelétrica de pequeno porte que usa o Rio Chapecozinho para gerar energia. O curso do rio não será praticamente alterado, o que não terá impacto ambiental. A iniciativa pretende reduzir a emissão de CO2 em 5.672 toneladas por ano. A usina irá gerar 21.725 MWh de eletricidade anuais, o que evitará apagões na região, além de criar empregos e atrair investimentos.

Uma família brasileira usa em média 2.4 MWh por ano de eletricidade em casa. O consumo de energia de uma casa no sul do país é o equivalente a 0.7 toneladas de CO2 por ano. Isto quer dizer que a hidrelétrica de Faxinal dos Guedes está projetada para sustentar 8.103 casas brasileiras sem emissão de gás carbônico.

British Airways - Desde outubro, a British Airways oferece aos passageiros do Rio de Janeiro a comodidade de três vôos semanais diretos para Londres, com o Boeing 777 ER. As partidas a partir da cidade também vão desembarcar no T5, o terminal de uso exclusivo da British Airways no aeroporto de Heatrhow, em Londres.

Com o lançamento dos novos vôos, a companhia passa a oferecer dez freqüências semanais Brasil-Londres, contando com os vôos diários que saem de São Paulo, no Boeing 747 400.

Com chegada em Heathrow, a British Airways permite mais de 150 conexões para diferentes destinos em todo o mundo. | www.ba.com

Fonte: Revista Fator

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