Cemitério de aviões |
de: Aero Magazine |
O deserto do Mojave é o fim da linha para milhares de aviões. Civis e militares, de caças e jumbos a pequenos monomotores, eles repousam no velho oeste dos Estados Unidos à espera de uma chance para voltar a voar. Em muitos casos, a espera é longa. Pode levar anos até que apareça uma companhia aérea ou qualquer empresa do ramo interessada em lhe dar um destino mais honroso que os áridos cemitérios de aeronaves espalhados nessa região. Outros tantos não têm saída. Obsoletos e desenganados, são desmontados ou destruídos em pleno vôo, como acontece com vários caças que um dia já formaram a frota mais moderna da Força Aérea dos Estados Unidos.
O lado californiano do Mojave abriga o mais conhecido dos cemitérios, mas boa parte das aeronaves está no Arizona. Os números variam ao longo do ano, e até meados de 2008 contavam-se ali mais de 4.500 aviões militares, perfilados harmonicamente como blocos de Lego, muitos ainda em condições de vôo. Alguns são comprados pela Força Aérea de países aliados, como num típico feirão de carros usados. São caças F-14 que fizeram sucesso nos anos 1980, transportadores poderosos como o Hércules e até gigantescos cargueiros como o C-5, o maior da USAF.
No lado civil, a variedade de modelos é igualmente rica. Boeing e Airbus, Lockheed e McDonnell Douglas são fabricantes que constantemente alimentam essas áreas. As aeronaves estampam as bandeiras das principais companhias aéreas que o mundo já conheceu, incluindo a de brasileiras como a Varig, que mandou para Tucson seis Boeings 767-200ER em 1994. Outros visitantes ilustres incluem os Boeings 747 e 737, o MD-11 e até um moderno 757 já passou por lá.
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27/01/2009
Cemitério de aviões
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