A Pantanal Linhas Aéreas que nos últimos anos vem registrando graves problemas financeiros, protocolou no dia 18 de dezembro do ano passado o pedido para inclusão no processo de recuperação judicial. O deferimento para o processo saiu no último dia 16, tendo sido aceito pelo juiz Caio Marcelo Mendes de Oliveira, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.
No despacho, o magistrado suspendeu, por 180 dias, todas as ações e execuções contra a empresa, inclusive as trabalhistas, e foi nomeado como administrador judicial o administrador de empresas Paulo Augusto Marcondes Monteiro. A empresa passou há ter 60 dias para expor seu plano de reestruturação aos credores.
Com dívidas estimadas em R$ 53 milhões, a empresa estuda duas opções. A primeira é a venda integral, que inclui todos os ativos e passivos, o que não parece ser viável devido ao montante da divida e a pequena participação da aérea no mercado. A segunda opção é a cisão da empresa, num modelo similar ao adotado pela antiga VARIG em 2006.
A opção pela recuperação judicial foi acelerada pelo risco de as finanças da empresa se deteriorar no atual cenário de crise externa.
Ainda que possua uma inexpressiva participação no mercado, a empresa tem o direito operar dezesseis pares de slots em Congonhas, o que representa pouco mais de 6% do total dos 249 existentes no aeroporto. Ainda que detenha um número razoável de slots, a empresa focou suas operações em linhas regionais de baixa densidade e dos cinco ATR 42 que possui, apenas três estão em operação. A soma de voos para localidades pouco rentáveis e a frota envelhecida, tornou sua operação viável ao longo dos anos. Fonte:http://www.aironline.com.br/noticias/
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