Aeroporto de Miami exibe obras de pintor brasileiro
Na parte superior, a obra Alegria e Festa das Américas; abaixo, a tela Descoberta do Oeste
Em uma operação inédita, a Construtora Norberto Odebrecht, a American Airlines, o Condado de Miami-Dade e o Departamento de Aviação do Condado de Miami-Dade uniram-se para preservar duas obras do artista plástico argentino-brasileiro Hector Julio Paride Bernabó, o Carybé. Pintados nas paredes do Aeroporto John Fitzgerald Kennedy (JFK), em Nova York, em 1960, os murais Alegria e festa das Américas e A descoberta do Oeste poderiam ser destruídos com a demolição do terminal da American, ocorrida em 2007.
Porém, a descoberta acidental das obras por uma turista brasileira desencadeou uma complexa operação para remoção, transporte, restauração e instalação permanente no Aeroporto Internacional de Miami, a nova casa das duas obras.
Os dois painéis foram pintados depois que Carybé conquistou o primeiro e o segundo lugares em um concurso promovido pela aérea norte-americana para escolher os artistas que decorariam o terminal. O artista passou nove meses trabalhando nas obras.
As dimensões dos painéis - cada um com 15,5 metros de largura por 5,5 metros de altura e pesando uma tonelada -, somadas ao fato de terem sido pintados diretamente no local, transformaram sua remoção em um grande desafio. Em outubro de 2007, com a demolição do terminal já em curso, uma equipe formada por arquitetos, consultores de arte e restauradores reuniram-se e dividiram cada mural em seis peças. O processo de retirada do material levou quase dois meses.
As peças foram encaminhadas para um galpão no Bronx, em Nova York, onde foi feita a restauração, conduzida por uma equipe de sete restauradores.
Os painéis estavam danificados, principalmente por infiltrações e por uma tentativa anterior de arrancar as telas do suporte de cimento.
Depois de prontas, as peças receberam estruturas de aço para garantir a eficácia de fixação na nova instalação.
Fonte:Panrotas online
Por:Renê Castro
Porém, a descoberta acidental das obras por uma turista brasileira desencadeou uma complexa operação para remoção, transporte, restauração e instalação permanente no Aeroporto Internacional de Miami, a nova casa das duas obras.
Os dois painéis foram pintados depois que Carybé conquistou o primeiro e o segundo lugares em um concurso promovido pela aérea norte-americana para escolher os artistas que decorariam o terminal. O artista passou nove meses trabalhando nas obras.
As dimensões dos painéis - cada um com 15,5 metros de largura por 5,5 metros de altura e pesando uma tonelada -, somadas ao fato de terem sido pintados diretamente no local, transformaram sua remoção em um grande desafio. Em outubro de 2007, com a demolição do terminal já em curso, uma equipe formada por arquitetos, consultores de arte e restauradores reuniram-se e dividiram cada mural em seis peças. O processo de retirada do material levou quase dois meses.
As peças foram encaminhadas para um galpão no Bronx, em Nova York, onde foi feita a restauração, conduzida por uma equipe de sete restauradores.
Os painéis estavam danificados, principalmente por infiltrações e por uma tentativa anterior de arrancar as telas do suporte de cimento.
Depois de prontas, as peças receberam estruturas de aço para garantir a eficácia de fixação na nova instalação.
Fonte:Panrotas online
Por:Renê Castro
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