O Financial Times informou que a petrolífera BP parou de reabastecer jatos iranianos, medida que pode juntá-la a um crescente número de empresas que se afastaram do comércio com o Irã em meio aos esforços liderados pelos Estados Unidos de isolar a República Islâmica por conta de seu programa nuclear.
O Irã sofreu uma nova rodada de sanções internacionais por conta de suas atividades de enriquecimento de urânio, que o Ocidente teme poder levar à construção de uma bomba. Teerã afirma que os objetivos de seu programa nuclear são pacíficos.
Os EUA também ampliaram a ofensiva para isolar o Irã economicamente.
Na quinta-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, transformou em leis sanções mais amplas que têm o objetivo de reduzir as importações iranianas de combustível e aprofundar o isolamento internacional do país.
Mas Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, classificou de "parte de uma guerra psicológica" as informações de que alguns países estavam se negando a reabastecer aviões iranianos por conta das sanções impostas pelos EUA.
"Esta notícia não está correta. Não foi imposta limitação", disse Mehmanparast em entrevista coletiva. "A disseminação de notícias equivocadas é feita em linha com a criação de uma atmosfera negativa. É um tipo de guerra psicológica contra nosso povo", disse.
Os comentários dele pareceram ignorar o fato de as primeiras notícias sobre o tema veio na segunda-feira de uma autoridade de primeiro escalão.
O secretário da União Iraniana de Companhias Aéreas foi citado pela agência de notícias ISNA e teria afirmado que a Grã-Bretanha, a Alemanha e os Emirados Árabes Unidos se negaram a abastecer aeronaves da Iran Air e da Mahan Airlines.
Fonte:Reuters/Por Robin Pomeroy
(Reportagem adicional de Fredrik Dahl em Dubai)
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