Cartas perdidas após queda de avião há 60 anos são achadas nos Alpes
Un Super Constellation d’Air-India semblable au Constellation qui a percuté le Mont-Blanc en novembre 1950.
Estudantes escoceses encontraram, por acaso, uma sacola de cartas que se perdeu depois que o avião que as transportava se acidentou nos Alpes italianos há 60 anos.
Por causa do movimento dos glaciais, a correspondência viajou mais de três quilômetros de distância e desceu mais de 2,5 mil metros de altitude ao longo dos anos.
A sacola foi encontrada por acaso por estudantes de Geografia da Universidade de Dundee que recolhiam dados para uma pesquisa sobre os efeitos da mudança climática na região.
Dentro, foram recuperadas dezenas de cartas pessoais, cartões postais, correspondências bancárias, recibos corporativos e até um cartão de aniversário que sobreviveram aos anos e ao clima rigoroso.
O Malabar Princess, um Lockheed Constellation operado pela Air India, caiu no Mont Blanc no ano de 1950 com 40 passageiros e oito tripulantes a bordo. Não houve sobreviventes.
Equipes de resgate tentaram durante três dias alcançar o local do acidente, mas foram impedidos por conta das condições climáticas difíceis na região.
Segundo a equipe de estudantes que descobriu a correspondência, nenhuma das cartas parece ter sido escrita pelos passageiros a bordo, marinheiros que vinham da Índia e deveriam embarcar em um navio em Sunderland, na Inglaterra.
O avião caiu quando se preparava para fazer uma escala em Genebra, na Suíça.
As cartas pareciam ter como destino final os Estados Unidos.
A descoberta animou a estudante de 22 anos Freya Cowan, que encontrou a sacola no momento em que se afastou da companhia dos colegas, a embarcar em um projeto para encaminhar 75 cartas e cartões perdidos a seus respectivos destinatários.
Um dos especialistas que fazia parte da expedição, Tim Reid, já conseguiu traçar o paradeiro da filha de um aviador americano que morreu em 1999 e que contava, em uma carta enviada de Mumbai, suas andanças pela Índia e o Oriente Médio.
"Ela ficou boquiaberta (quando soube da existência da carta)", disse Reid.
Entenda o Acidente com o Malabar Princess
Em 3 de Novembro de 1950 ,um Lockheed Constellation operado pela Air India, prefixo VP -CQPcaiu no Mont Blanc que fazia a conexão Londres ,Bombaim ,via Cairo e que faria uma escala em Genebra.
Seu voo estava fretado para 40 fuzileiros Indianos que voltavam de férais.
A tripulação era composta pelo comandante Alan R .de 34 anos com mais de 1.745 Horas de voo,e seu Co-piloto o primeiro oficial Korgaokar com 4.052 Hras voadas,também completava a equipe de tripulantes um :Navegador ,um radio Operador e um mecânico de voo.
As 09:40 Hr local foi apanhados por uma intensa tempestade no trajeto até Genebra ,as comunicações se tornavam cada vez mais difíceis ,com ventos de 50 à 60 Kn(Knots/nós),com rajadas de 75 kn ,a 14.500 ft (feet/Pés),tentando alcançar 15.500ft por coordenação da TWR( Tower/Torre de controle),quando a tempestade rebobrou sua intensidade .
as 09:43 a aeronave foi apanhada por uma intensa rajada ascendente proveniente do aumento significativo da tormenta, neste instante os abalos siginificantes já influenciavam nos controles do avião que se tornava cada vez mais dificil de pilotar e permanecer na rota ao ser atinjidos por uma enorme rajada de vento ascendente ,os pilotos ficaram horrorizados ,ao se depararem com um imenso halo de luz pálida a sua frente;logo descobririam que era a cúpula do Mont Blanc.
Com 15.782 ft (4810 m),a visão que tinham era de sua cúpula que acabara de sair das núves.
"Meu DEUS é o Mont Blanc",disse o comandante horrorizado.
Por apenas três métros de distância aaeronave consegue livrar o topo da montanha ,porém segundos depois é apanhada por umaviolenta rajada descendente de vento ,jogando o avião contra a montanha .
Sua ala direita se choca primeiro vindo a explodir os motores de estibordo ,em seguida ,a cabine de comando se partiria em dois pedaços , vindo a cair montanha abaixo,o cockpich é separado na sessão da porta e cai montanha , posteriormente é engolido por uma enorme fenda .
Se sucede um enorme silêncio após o acidente , e ,em meio aos escombros e a neve que cobria tudo que sobrára a centenas de métros espalhados ,despontava a figura de um dançarino indiano pintado na fuselagem executando a daça da morte.
A torre de controle tenta em vão contato rádio com o Air India 245.
"Air India 245 na escuta?"
porém sem nenhum contato com o Pricesa Malabar.
Em sua tela de radar o pequeno ponto verde que representava o Air India 245 havia desaparecido.
Durante dois dias não se sabia onde estaria o Air India 245.
Buscas são realizadas por todas as regiões alpinas , pelo exército e pela polícia ,acompanhados de voluntários na ajuda ao resgate.
o barulho da colisão tinha sido ouvido a quilômetros de distância .
Em 5 de Novembro o acidente serai avistado por um piloto da Swissair a 200 metros do topo da montanha Mont Blanc.
Era difícil prever algum sobrvivente daquela tragédia .
mesmo assim uma equipe de resgate composta pela escola de alpinismo e por uma empresa de guias montanheses a Chamonix, imediatamente foi mobilizada para subir ao topo da montanha ,porém ,esta tarefa viría a se revelar mais tarde ,de uma dificuldade desafiadora ,e tendo como resultado o óbito de um dos guias da Chamonix , atingido por uma avalanche ao escalar o Mont Blanc.
Somente cinco dias após o acidente as equipes de resgate ,depois de muito esforço quase que sobre humano ,enfrentando ventos de mais de 13okm e frio intenso ,conseguiram chegar ao que sobrára do Air India 245.
Em 8 de novembro as equipes chegam ao local e descobrem o horror do acidente em uma clareira de mais de Mil Metros Quadrados entre destroços e vitimas do acidente.
Em declaração a imprensa o presidente da Air India Sir Bewoor Guranath diz:"Eu não imaginava que existissem em nenhum país do mundo homens vivos capazes de entregar suas vidas à salvar homens mortos", se referindo ao guia da empresa Chamonix -René Payot ,que perdera a vida na tentativa de alcançar os destroços.
Porém dezesseis anos mais tarde, em 24 de Janeiro de 1966 um Boeing 707 da mesma empresa
Air India viria a se chocar no mesmo local .
Fonte:BBC Brasil/pionnair-ge.com/Fotos :Patrick Gabarrou-Tradução Voar News
O que é fascinante em acidentes aéreos é imaginar o fim. Aquele último momento no qual o final já está desenhado e já se sabe que não haverá salvação. Dentro da aeronave, a limpeza e a organização, sugerindo segurança. Mas, colhido pela tempestade ou com os motores em pane, o grande pássaro flutua para a morte. Quando estou a bordo e olho as nuvens pela parte de cima, sinto o coração apertado. Será hoje?, eu penso. E comemoro em silêncio quando chego ao chão...
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