A notícia de que a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o processo de escolha dos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) e, consequentemente, abrir a porta para outros concorrentes – além dos três que já vinham participando do processo – pegou o governo da Rússia de surpresa, injetando novas esperanças de entrar no páreo com um jato de quinta geração: o T-50, tido como o mais moderno do mundo.
Cautelosas, as autoridades russas evitaram nesta terça-feira pronunciamentos a respeito.
Sua principal preocupação era a de confirmar, diretamente, aquela informação.
Ainda assim, fontes da Sukhoi, que produz o T-50, acenaram com pelo menos três fatos que poderiam adoçar a negociação: oferecer ao Brasil a chance de participar da produção do jato, participar também dos projetos de sua modernização e nos serviços pós-venda.
Para o governo russo, trata-se de um assunto de importância estratégica.
A América do Sul é vista como um mercado promissor, sendo o Brasil o mais lucrativo deles.
A Rússia já havia participado da concorrência sete anos atrás, mas acabou sendo descartada.
Na época, a Sukhoi estava desenvolvendo esse jato de quinta geração.
Mas prevaleceu no governo brasileiro a ideia de que a Rússia passava por um mal momento econômico e, por isso, não se acreditava em sua capacidade de desenvolver o T-50.
Menos de dois anos depois, no entanto, o modelo já decolava.
Rússia pode ser alternativa para venda de armamentos
Um aspecto anima os russos a buscar negócios na América do Sul: o fato de os Estados Unidos imporem restrições aos países interessados em adquirir armamentos “made in USA”. Diante disso, a Rússia passa a ser uma alternativa.
Como no caso dos Super Tucanos, que a Embraer estava prestes a vender à Venezuela.
O negócio foi bloqueado pelo governo americano, já que 50% dos componentes daquele avião são fornecidos pelos EUA.
O resultado foi que o presidente Hugo Chávez adquiriu 30 Su-30 russos ( caças de quarta geração).
NOTA do BLOG:A fonte informava que a intenção da Sukhoi era de fornecer o caça SU-35,quando na verdade o caça em questão se trata de um caça de quarta geração (Oque seria uma ótima aquisição),sendo o de quinta geração o Sukhoi Pack-FA posteriormente denominado Sukhoi T-50 indo -Russo,semdúvida que tanto para a FAB quanto para a Embraer seria uma oportunidade única,inclusive nodesenvolvimento de tecnologia Stealth ,onde apenas alguns países como EUA,China,Russia,e recentemente a India ,tem acesso e domínio.
Seria um avanço de anos luz em termos de tecnologia ,permitindo a aplicação do Knowhow ,como foi o caso da Boeing em aviões civis como o 787 Dreamliner,na aplicação de Composites em sua estrutura.
Fonte: O Globo – José Meirelles Passos/VIdeo:SRBdevis2000;alanstarkie2001-via Youtube
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