Embora tenha herdado de Lula as negociações em estágio avançado, Dilma pediu nos últimos dias ao Ministério da Defesa relatórios detalhados sobre todas as propostas colocadas na mesa.
Avisou ao ministro Nelson Jobim que quer estudar cuidadosamente o assunto antes de tomar uma decisão final.
Diante da notícia, a ministra da Economia, Christine Lagarde, disse esperar que as conversas iniciadas entre a França e o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sejam descartadas na nova análise.
“Um enorme trabalho havia sido efetuado. Eu espero que os frutos desse trabalho sejam levados em consideração pela nova presidente, embora seja legítimo que ela se inteire sobre o negócio e possa afirmar sua autoridade”, disse a ministra francesa, em entrevista concedida à rádio Europe 1 e reproduzida no site do jornal francês Le Monde.
Lula sempre manifestou a preferência pelo caça francês Rafale, produzido pela Dassault, embora duas outras empresas ainda estejam no páreo – a americana Boeing e a sueca Saab.
O principal diferencial da proposta francesa está na disposição de transferir tecnologia. (Tem a fama de prometer e não cumprir)
Na semana passada, Dilma ouviu do senador americano John McCain a promessa de que se empenhará para que seja incluída esta mesma garantia na proposta americana(prometem e cumprem ).
O governo brasileiro, entretanto, avalia que qualquer medida nesse sentido enfrentaria resistências no Congresso dos EUA (como sempre tem históricos contraditórios).
Embora interlocutores de Dilma insistam que o objetivo não é recomeçar do zero as negociações, a presidente estaria interessada inclusive em abrir a concorrência a novas propostas, de acordo com reportagem divulgada nesta terça-feira pelo jornal O Globo.
Christine Lagarde, que participou ativamente das negociações com o Brasil para a venda dos caças, esteve no País em setembro de 2009, junto com o presidente francês Nicolas Sarkozy.
Na época, Lula chegou a sinalizar que a decisão do governo brasileiro de fechar a compra dos caças Rafale, produzidos pela francesa Dassault, estava praticamente tomada.
O acordo nunca chegou a ser selado, diante da resistência de setores do próprio governo à escolha pelo caça francês.
Na entrevista à Europe 1, a ministra francesa comentou também a versão de que o governo brasileiro estaria interessado em garantias adicionais de transferência tecnológica, um dos principais pontos da negociação com os franceses.
A França, segundo ela, “já se comprometeu muito nesse quesito”. “As negociações recomeçaram. Agora é cruzar os dedos”, concluiu Lagarde.
A Dassault, segundo o jornal francês, também se manifestou sobre a decisão brasileira de rever as propostas. Segundo a companhia, Dilma “tomará todo o tempo necessário para estudar o negócio e seus protagonistas”.
“Não há nada de extraordinariamente revolucionário”, afirmou a companhia. O grupo, entretanto, não respondeu se foi oficialmente informado pelo governo brasileiro sobre a reavaliação do negócio.
NOTA do Blog:A França tem um histórico de prometer e não cumprir com os seus acordos bem como seu presidente estrelinha tem o histórico de querer manipular seus aliados,e oque é mais importante,A Dassault nunca vendeu um caça sequer à país algum... e quer agora empurrar esta tranqueira ao preço de três Sukhoi (mil vezes melhores )para nós tupiniquins.
querem trocar espelhos e quinquilharias pelas nossas riquezas ;é assim que pensam de nós brasileiro!
Fonte: Último Segundo iG-via CAVOK
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