A escolha do novo caça de tecnologia avançada da Força Aérea, o processo F-X2, deve ser decidido até Julho, tem dito o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O Planalto considera três hipóteses para o contrato, que prevê a compra inicial de 36 caças, podendo chegar a 120 até 2027: manter a F-X2 como está, adiar a decisão por um ano ou, em ação radical, encerrar essa operação e abrir outra imediatamente, uma espécie de F-X3 de prazo curto, única forma de admitir novos participantes.
A medida, todavia, traria desgaste diplomático. (Mais?!...)
A seleção já dura 15 anos. Os três concorrentes são patrocinados por seus governos e têm investido pesado em estruturas locais de acompanhamento e de informação.
O cientista social Gunther Rudzit, especialista em relações internacionais, alerta: “A imagem do Brasil será arranhada – e a postura da nossa diplomacia será questionada, afetando a aura de eficiência e profissionalismo que o Itamaraty sempre teve”.
Novos aviões. A entrada de outros competidores foi bem recebida no mercado especializado.
A americana Lockheed-Martin não esconde a disposição de levar à mesa de negociações o F-35 Lightning, o mais avançado caça de múltiplo emprego em produção regular no mundo.
Será o próximo avião principal dos EUA, com versões para a força aérea e a aviação naval. Construído com materiais e recursos eletrônicos stealth, para escapar da detecção por radar ou sensores laser, é tão moderno que só começa a ser entregue em 2016.
É caro, mas o preço está em queda: começou em US$ 89 milhões cada e chegará a US$ 73 milhões, resultado da fabricação em larga escala – 2.376 unidades vendidas para EUA, Austrália, Canadá, Itália, Dinamarca, Holanda, Noruega, Israel, Turquia e Grã-Bretanha.
Outra vez, a dificuldade será a transferência de tecnologia.
Sukhoi SU-35 Super Flanker
Eurofighter Typhoon
Há outros pretendentes na F-X2. A Rússia, com o Su-35 e futuro Su-50. E a União Europeia, por meio do Typhoon Eurofighter.
A proposta de menor valor é a da sueca Saab, que oferece o Gripen NG, em desenvolvimento, por US$ 4 bilhões.
O mais caro e o preferido da Defesa – e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – é o francês Rafale, avaliado em cerca de R$ 6 bilhões. Entre um e outro está o americano F-18 Super Hornet.
O governo condiciona a compra à transferência de tecnologia em todas as áreas. É aí que as negociações ficam diferentes.
- Os franceses oferecem acesso irrestrito ao conhecimento pretendido.
- Os suecos convidam os especialistas militares e a indústria Aeronáutica a uma parceria ampla.
- Os americanos esbarram na complexa legislação do setor e no poder do Congresso para vetar o atendimento às exigências.
Os acertos entre o então presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, eram fáceis em Abril de 2010.
No dia 22, Lula recebeu um telefonema de Sarkozy, empenhado em garantir a preferência pelo Rafale.
Diante de cinco pessoas, Lula convidou-o para passar férias em Fernando de Noronha – e foi convidado a descansar no Vale do Loire. Riram e contaram piadas.
O clima desandou em maio. Lula liderou a proposta ao Irã para troca de urânio. De ambos os lados os convites foram esquecidos. O encontro de trabalho entre os dois, previsto para Dezembro, não houve.
E a decisão do F-X2 ficou para Dilma Rousseff.
Fonte: O Estado de São Paulo – Roberto Godoy, via NOTIMP
Se continuar desse jeito, o futuro de nosso país estará inserto. Temo por todas as ignorantes pessoas que acham desnecessário a compra de novas aeronaves para o poderio brasileiro. O fato é: e se por acaso ocorresse uma guerra em que o Brasil estivesse vinculado, como ficaria nossa proteção. digo isso na pior das hipóteses. fica sujeita esta questão.
ResponderExcluirPrezado Leitor Obrigado pela participaçã
ResponderExcluirO Problem é que as pessoas ou burrocratas que estão lidando com este assunto não são nem mesmo tecnicos ,e sim políticos que com sua ambição visão somente o bem estar prórpio(R$) e não sabem 0 menor significado da palavra "SOBERANIA".
ERRATA AO COMENTÁRIO
ResponderExcluirO Problem é que as pessoas ou burrocratas que estão lidando com este assunto não são nem mesmo tecnicos ,e sim políticos que com sua ambição visão somente o bem estar próprio (R$) e não sabem 0 menor significado da palavra "SOBERANIA".
Em 2002 a dessaault prometeu a Coreia do Sul que o seu Caça Rafaele teria Spectra melhorado, motor mais potente, radar AESA e HMD. Caso o seu caça fosse vencedor do FX Coreano. Passaram-se 10 anos, e a Dessault faz a mesma promessa a Arabia Saudita para que o Rafaele seja vencedor da concorreencia do novo caça desse país. E até agora o Rafaele não tem nada do pormetido.Tanto que a Coreia do Sul nem colocou o Rafaele, na sua nova concorrencia. Nota : A Coreia do Sul fez o fx1, fx2, nesses dois fx caças vencedores foram comprados, e agora parte para o fx3. O Shake Saudita disse: não vou comprar o Rafaele, pois tem um preço absurdo e custo de manutenção estrastoferico, para um caça que tem tecnologia igual a m F16 de 10 anos atras.
ResponderExcluirNota o Rafaele é o segundo caça mais caro do mundo, o primeiro é o Raptor F22 americano. E um custo de manutençao superior ao F35 Ligthing americano. Quanto a transferencia de tecnologia, o futuro radar AESA do Rafaele tem tecnologia americana, bem como o sistema de mira e software. Ou seja a Dassaulta não pode transferir 100% da tecnologia sem autorizaçao americana. Sem fala que os Franceses não cumprem nem oque é posto no papel e assinado, veja o caso da Helibras, que ate hoje só recebeu 30% da tecnologia dos helicopteros dos 100% prometidos. Como disse o Brigadeiro Quiça: OS fRANCESES, PROMETEM TUDO, MAS ATÉ MESMO O QUE ESTA NO PAPEL NAO CUMPREM. jÁ OS AMERICANOS POUCO PROMETEM, MAS CUMPREM TUDO O QUE ESTANO PAPEL.
A Força Aerea Brasileira mal tem dinheiro para voar seus F5 ao custo de 4 mil dolares a hora de voo, o que dira de um Rafaele que tem um custo da a hora de voo que chega a 35 mil dolares a hora de voo.
Negociação com o Emirados Arabes Unidos (EAU) para a venda do Rafaele
ResponderExcluirO radar RBE2 AESA do Rafale não tem detecção e rastreamento de alvos móveis em terra nem integração entre modos ar/ar e ar/terra, bem como tem 10% menos de alcance que o radar do F-16 Block 60 (AN/APG80 de 2003), o que estaria entravando as negociações com os Emirados Árabes, sendo o radar AESA do Rafaele inferior ao do F-16 e F18.
O radar, ainda em desenvolvimento, apresenta limitações em relação aos radares já operacionais em outras aeronaves. Superar essas limitações exigirá muito mais tempo e investimento.
O Rafale tem problemas de projeto SERÍSSIMOS, a ponto de, por exemplo, a parte elétrica inviabilizar o aumento de seu radar e a utlizaçao de um motor mais potente.
O aumento de potência exigido pelos EAU para o RBE2 demandará uma total revisão da parte elétrica do Rafale, por absoluta falta de potência, além de interferir com a suíte SPECTRA, gerando interferências eletro-magnéticas que afetam seus sensores.
A SPECTRA aparentemente não impressionou os peritos dos EAU, que exigem melhorias
A França teria que fazer a reengenharia de TODA A PARTE ELÉTRICA DO VETOR
Fica muito clara que a proposta de construção do Rafale no Brasil é somente conversa de vendedor. A França está lutando para conseguir exportar o aparelho para manter a linha de produção aberta para a fabricação de 11 unidades por ano. Não faz sentido pensar em montar uma linha no Brasil para 36 unidades. A menos que sejam modelos CKD, para serem “aparafusados” no Brasil. Aí não tem transferência de tecnologia nenhuma.
Segundo os Emirados Arabes Unidos:
ResponderExcluirNão vê sentido em comprar o Rafaele, que tem tecnologia inferior ao F-16 de 10 anos atrás.
Sendo o Rafaele o segundo caça mais caro do mundo (o mais caro é o F-22 Raptor americano).
O Rafaele tem o custo de manutenção e hora de voo mais caro que o F-35 lithing II americaos, caça de quinta geraçao.
Sendo que a Dassault e a França, não tem dinheiro e interesse e fazer as melhorias no Rafaele.
Em 2002 o Rafaele participou do fx da Coreia do Sul. A Dassault, prometeu radar AESA, suite spectra melhorada e motor mais potente.
ResponderExcluirPassados 10 anos o Rafaele nem mesmo radar AESA tem incorporado .
Não é a toa que a Coreia do Sul, nem colocou o Rafaele na sua nova concorrência, a FX3 de 2011. Sendo que a Coreia ja fez fx1 e fx2, nas duas caças escolhidos foram comprados. Quanta diferença com o nosso fx que se arrasta por 10 anos.
Sera que ninguem acha estranho o Rafaele em 10 anos nunca ter ganho nenhuma concorrencia, somente a França voa a Jaca Rafaele.
Um aspecto que chama atenção é que os Coreanos esperam adquirir 60 caças modernos de quinta geração com um orçamento de 7,86 bilhões, enquanto nosso FX-2 prevê apenas 36 caças de quarta geração por valores bem mais altos, chegam a 10 bilhões de dolares, mesmo considerando a transferência de tecnogia. Percebe-se que corrupção do governo federal chegou ao FX. Empresas americanas não participam de nossas licitações federais porque são proibidas por lei de pagarem propina .
ResponderExcluirRiqueza Estratégica do NIÓBIO
ResponderExcluirApesar de não ser um tema inerente a defesa, desejo salientar a importância do Nióbio na industria aeronautica e aeroespacial. O Nióbio serve para o domínio e a qualidade tecnológica.
Sem Nióbio não existiriam aços especiais, supercondutores, ligas para os programas espaciais, talvez nem aviões a jato (caças) e satelites.
As reservas nacionais de Nióbio estão concentradas nos Estados de Minas Gerais (33,94%), Amazonas (64,45%), e Goiás (1,61%).
Das reservas mundiais de mais de 4,3 bilhões de toneladas, o Brasil possui 4,2 bilhões de toneladas, ou seja 98 % das reservas mundiais desse mineral raro e estrategico. Mesmo assim, a produção mundial de Nióbio é de 90% no Brasil e 10% no Canadá.
As maiores jazidas de Nióbio estão no Amazonas ( São Gabriel da Cachoeira) e em Roraima (Reserva Raposa - Serra do Sol). São Gabriel da Cachoeira deteria 2,9 bilhões de toneladas do minerio e está localizada próximo a Colômbia. As 7 Bases militares que os EUA querem instalar em nosso vizinho se justificariam. Da para acreditar que os EUA usariam caças F-16 e F-15, helicópteros Apache e VANT para apenas combater as FARC ?
Considerando o teor médio de 1,04%, seriam 43.683.316 toneladas de óxido de nióbio, com grau de pureza (99,9%). Valendo US$ 20.000,00/tonelada, perfazendo um montante de US$ 873,7 bilhões de dolares.
Com uma agregação média de 200 vezes o valor do óxido de nióbio ao criar superligas, etc., chega-se á cifra de US$ 174,74 trilhões de dolares. Que é 86 vezes o PIB brasileiro de 2010.
Não deveriamos, ao invés de exportar minério bruto, atrelar o abastecimento mundial desse mineral estratégico á mais ampla transferência de tecnologia. A capacidade de abastecer o mundo com ligas metálicas 100% Made in Brazil ?
(fonte: economiabr.com.br)
http://www.economiabr.com.br/index.php/21/07/2011/brasil-insiste-em-desconhecer-a-riqueza-estrategica-do-niobio/
DARIA PARA COMPRAR ALUNS MILHARES DE CAÇAS
Temos a EMBRAER, ITA, AEL, MECTRON, ITA, USP, UNICAMP, UFSCAR e pessoal capaz e competente para desenvolver um vetor de 5a. e/ou 6a. geração no estado de arte. Falta investimento e vontade politica dos responsáveis pelo setor de defesa do país.
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