16/08/2010

Chance de raio ter desestabilizado avião é remota

Chance de raio ter desestabilizado avião é remota, diz comandante

Comandante Ronald Jenkins comenta acidente em San Andrés, no Caribe.

Segundo especialista, avião funciona como condutor durante voos.





O acidente com um Boeing 737-700 na ilha de San Andrés, na Colômbia, dificilmente foi causado por um raio.

É o que indica o coordenador de segurança de voo do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins.

"A chance existe, mas é remotíssima", afirma o comandante.

"É possível que descargas elétricas tenham alguma influência eletromagnética, desacoplem o piloto automático ou danifiquem algum dispositivo eletrônico, mas é muito difícil."

Segundo o especialista, um avião funciona como um condutor quando está no ar.

"O raio entra por um lado e sai pelo outro, normalmente a aeronave não explode ou sofre alteração", explica Jenkins. "Há registro de filmagens com equipamentos durante fortes tempestades, nas quais nada aconteceu."

No solo, o contato com a borracha na pista, isolante térmico, também dificulta a ação do raio na estabilidade do Boeing.

"Normalmente o avião está em piloto automático durante este tipo de aproximação, há chance de exister uma pane elétrica, mas é remota", diz o comandante. "Durante reabastecimentos, é possível que a combinação entre vapor de combustível e descarga elétrica cause um acidente, mas essa é também uma situação especial."

Fonte: G1.com

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