USAF Planeja a próxima geração do projeto UAS stealth- Predator C Avenger
A Força Aérea dos EUA está planejando desenvolver uma versão mais pesada e mais poderosa do sistema aéreo não-tripulado a jato - "Predator C Avenger", para ser implantado em breve em zonas de combate.
“A General Atomics Systems Inc. tem demonstrado a capacidade e a vontade para acelerar rapidamente sua capacidade de produção se a Força Aérea e outros clientes decidirem rapidamente colocar em campo o Predator C”, afirma um documento de aquisição da Força Aérea.
Os clientes são a CIA e outras agências de inteligência dos EUA.
Isso significa que um Predator C “plus”, maior, com mais sensores e armas poderá se tornar a próxima geração do projeto UAS Stealth.
Isso aliviaria o Pentágono de ter que criar um novo MQ-X num ambiente de orçamento que está garantindo reprimir novos programas.
A General Atomics é a “única empresa que construiu e voou um sistema aéreo com as capacidades exigidas [que incluem alguma furtividade e armas mais pesadas] e está desenvolvendo uma versão maior, mais capaz, adequada para entrar em operação”, afirma o documento da Força Aérea.
O projeto já estava em andamento antes da perda de uma aeronave UAV stealth perto de Kashmar, no nordeste do Irã, no dia 04 de dezembro, disseram as autoridades dos EUA.
A organização secreta Big Safari da Força Aérea – uma organização de rápida aquisição – está supervisionando o projeto Predator C.
No entanto, as autoridades dizem que o esforço da USAF poderá ser expandido rapidamente para além de um programa de demonstração de uma única aeronave. Eles também alegam que a reflecção radar do Avenger poderá ser menor e que o UAS stealth é uma das capacidades a serem estudadas no programa de teste.
A General Atomics Aeronautical Systems, que constrói a família de UAV Predator, vem operado a partir de uma instalação militar dos EUA no Aeroporto Internacional de Kandahar, no Afeganistão, por pelo menos quatro anos.
Eles abrigam os Predators e o então secreto Lockheed Martin RQ-170 Sentinel (fotografado pela primeira vez em Kandahar) que caiu no último dia 12 de dezembro.
Entre as cargas iniciais do Predator C estará o sensor multi-espectral de longo alcance Goodrich MS-177, com distância focal de 177 polegadas.
Ele já foi demonstrado no programa Joint-STARS E-8C para que os dados de radar e de vídeo pudessem ser integrados. Um sistema semelhante voou num U-2, onde foi emparelhado com uma carga de inteligência de sinais de vídeo para coleta integrada e de emissões eletrônicas.
O MS-177 é um sensor de fotografia oblíqua que usa um sistema independente dual-band de imagens ao longo de três campos de visão óptica.
Os modos incluem visão panorâmica e de busca em linha, identificação e designação. Outra opção é o do vídeo full-motion como o que carregado pelo RQ-170 para coletar dados de inteligência sobre Osama bin-Laden. A inteligência de sinais é considerado um provável adendo no Predator C.
Os 15 milhões dólares do contrato de único fornecedor para General Atomics é para fornecer uma aeronave de teste para o projeto.
O contrato deveria ter sido concedido em novembro, mas as restrições orçamentárias falaram mais alto. De acordo com a justificativa de “que não seja uma competição completa e aberta”, a aeronave de teste deverá necessariamente ser utilizada para desenvolver “sensores de UAS de última geração, armas e táticas, técnicas e procedimentos” e, assim, permitir “uma rápida entrada em operação, de forma suave e eficiente destes avançados recursos para a área de operações”.
O argumento apresentado pelo 645º Grupo de Aeronáutica, também conhecido como Big Safari, situado na Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio, incluiu uma decisão do Pentágono de que há ativos suficientes no Afeganistão para reunir as informações necessárias, envolver totalmente a ameaça presente e se preparar para a próxima geração de conflitos.
A Big Safari oferece um processo de aquisição simplificada usada regularmente para necessidades urgentes. As aquisições são críticas, de reação rápida de fornecimentos/serviços considerados necessários para a segurança nacional e que estão fora dos parâmetros de aquisição normal.
Os projetos durante a Guerra Fria, muitas vezes envolviam equipamentos instalados em aeronaves de transporte, bem como aeronaves de alto desempenho com câmeras clandestinas e dispositivos de vigilância eletrônica.
O pedido também observou que, além da necessidade delineada pela USAF, o projeto fornece uma plataforma de teste para o Secretário da Defesa e para agência de inteligência, “clientes atuais, de programas considerados secretos e dirigidos pelo secretário de defesa.” A carta do dia 5 de julho antecedeu o acidente com o Sentinel.
O Predator C é projetado para fornecer um “aumento significativo de capacidade de carga útil de de armas e sensores”, e é muito mais rápido do que o MQ-9 Reaper. A aeronave tem uma baia interna de armas e três pontos fixos em cada asa. O financiamento virá de 3.600 contas de pesquisa e desenvolvimento.
O futuro parece brilhante para a General Atomics porque o memorando também pede uma “permanente capacidade de teste da próxima geração de UAS”, que indica a produção adicional dos jatos. O primeiro Avenger tem voado semanalmente, a segunda aeronave produzida deve fazer seu primeiro vôo em breve.
A aeronave prevista para o Afeganistão será sequenciada para a produção posteriormente, disse um membro da indústria aeroespacial.
Fonte: Aviation Week – Tradução: Cavok/fotos:kollected.com;sandiegometro.com/vídeo:Blogdoinformante-via:Youtube.com
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