Projeto para Copa prevê uso de base aéreas militares em 2014

Projeto para Copa prevê uso de base aéreas militares em 2014

O projeto, negociado com a Fifa e com o governo, dentro do estádio libera a venda de bebidas alcoólicas. Fora, permite o uso de aeroportos militares.

O Congresso apresentou um projeto de lei com novidades para dentro e fora do campo na Copa do Mundo no Brasil. O projeto, negociado com a Fifa e com o governo, dentro do estádio libera a venda de bebidas alcoólicas. Fora, permite o uso de aeroportos militares.

Entrou no estádio, quer beber uma cerveja? Tudo bem. É o que diz o parecer da Lei Geral da Copa. Era o que a Fifa queria. A permissão pode valer além do Mundial – para os campeonatos nacionais de futebol, proposta que aumentaria a violência, segundo o ex-jogador e deputado Romário (PSB-RJ).

“Eu sou a favor da proibição nos campeonatos que existe. Para a Copa do Mundo, eu sou a favor que libere”, defendeu o deputado Romário.

“Nós temos de apostar na civilização, o mundo inteiro pratica isso. Alguns estados brasileiros praticam isso. É só você ser mais duro na fiscalização e na penalização de quem cometer excessos”, apontou o relator, deputado Vicente Candido (PT-SP).

Nos aeroportos, excesso de tráfego também poderá ser amenizado. O projeto prevê o uso de bases aéreas militares para o desembarque de turistas. “É um sinal realmente de que os aeroportos não vão ficar todos eles prontos e todos eles modificados para os jogos da Copa”, prevê o deputado José Rocha (PR-BA).

No lugar da meia entrada, cota social – são, ao todo, 300 mil ingressos com preços de cerca de R$ 50 para estudantes, idosos, índios e para beneficiários de programas como o Bolsa Família. O visto de entrada sairá de graça para estrangeiros a trabalho e torcedores com ingressos para os jogos.

Esse projeto de lei que vai definir as regras para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo foi apenas apresentado. Ainda precisa ser votado por deputados e senadores.

Nele, outros assuntos podem vir de carona. Já foi incluída no projeto a criação de um prêmio de R$ 100 mil para os campeões de Copas passadas: de 1958, 1962 e 1970; e ainda um auxílio mensal para os que têm dificuldades financeiras.

“Ninguém é contra que se possa atender aqueles que estão passando necessidade que são campeões. Agora introduzir de última hora no projeto uma semana vai ser pouco para a gente avaliar se dentro desse projeto é o melhor caminho”, afirmou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O projeto deve ser votado na semana que vem na comissão especial da Câmara e só depois será votado no plenário. Parlamentares acreditam que a votação só será concluída no ano que vem.

Fonte:G1.com