Botox pode se tornar a nova arma dos terroristas
Há quatro anos, uma misteriosa marca de cosméticos conhecida como Rakhman começou a vender nos salões de São Petersburgo, na Rússia, um popular produto antienvelhecimento de baixo custo.
O "botox" da Rakhman era um clone do produto verdadeiro, mas investigadores tinham outras preocupações: a existência de uma fábrica ilegal na República da Chechênia que vendia botulinum puro (toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum), principal ingrediente nas injeções de beleza e também um veneno poderoso.
Uma gota microscópica da toxina (o equivalente a um grão de areia) pode matar um adulto de 70 quilos.
Nenhuma fábrica chechena foi encontrada, mas uma busca pelo produtor da toxina altamente letal continua pelo Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia.
Funcionários do governo americano e especialistas em segurança afirmam que existem provavelmente dezenas de outros laboratórios que fabricam a droga.
Segundo o jornal "Washington Post", a al-Qaeda já procurou pela toxina.
Já o Hezbollah e outros grupos compraram e revenderam a droga para arrecadar dinheiro.
Agora, com o crescimento do mercado negro de Botox falsificado, especialistas em terrorismo temem pelo pior.
- É o único risco que dá lucro para os terroristas que podem ganhar com a venda de armas de destruição em massa - disse o médico e especialista em biosegurança Kenneth Coleman.
No ano passado, Coleman e o pesquisador Raymond Zilinskas armaram um teste para saber se grupos militantes conseguiriam explorar o mercado negro do Botox falsificado para obter produtos para um possível ataque terrorista.
Na investigação, patrocinada pelo Centro de Estudo pela não Proliferação James Martin, dois cientistas descobriram que um biólogo com diploma de mestrado e US$ 2 mil em equipamentos eram suficientes para produzir um grama de toxina pura, peso de um clipe de papel, mas suficiente para matar milhares de pessoas.
O caso na Rússia mostra apenas uma pequena parcela do comércio ilegal de Botox falsificado.
Medicamentos antirugas são excepcionalmente populares na Rússia e no Leste Europeu.
Mas o Botox verdadeiro é vendido a preço alto e muitos usuários acabam consumindo substitutos mais baratos, informou Marina Voronova especialista em armas biológicas.
Fonte: O Globo - Foto: Tim Chapman/Miami Herald via AP
Uma gota microscópica da toxina (o equivalente a um grão de areia) pode matar um adulto de 70 quilos.
Nenhuma fábrica chechena foi encontrada, mas uma busca pelo produtor da toxina altamente letal continua pelo Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia.
Funcionários do governo americano e especialistas em segurança afirmam que existem provavelmente dezenas de outros laboratórios que fabricam a droga.
Segundo o jornal "Washington Post", a al-Qaeda já procurou pela toxina.
Já o Hezbollah e outros grupos compraram e revenderam a droga para arrecadar dinheiro.
Agora, com o crescimento do mercado negro de Botox falsificado, especialistas em terrorismo temem pelo pior.
- É o único risco que dá lucro para os terroristas que podem ganhar com a venda de armas de destruição em massa - disse o médico e especialista em biosegurança Kenneth Coleman.
No ano passado, Coleman e o pesquisador Raymond Zilinskas armaram um teste para saber se grupos militantes conseguiriam explorar o mercado negro do Botox falsificado para obter produtos para um possível ataque terrorista.
Na investigação, patrocinada pelo Centro de Estudo pela não Proliferação James Martin, dois cientistas descobriram que um biólogo com diploma de mestrado e US$ 2 mil em equipamentos eram suficientes para produzir um grama de toxina pura, peso de um clipe de papel, mas suficiente para matar milhares de pessoas.
O caso na Rússia mostra apenas uma pequena parcela do comércio ilegal de Botox falsificado.
Medicamentos antirugas são excepcionalmente populares na Rússia e no Leste Europeu.
Mas o Botox verdadeiro é vendido a preço alto e muitos usuários acabam consumindo substitutos mais baratos, informou Marina Voronova especialista em armas biológicas.
Fonte: O Globo - Foto: Tim Chapman/Miami Herald via AP
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