A Saab desenvolverá uma aeronave capaz de operar em porta-aviões de seu caça JAS 39 Gripen NG, o Sea Gripen, somente se a Índia ou o Brasil selecionem a versão do caça NG para atender seus programas de substituição de caças, informou um diretor da Saab.
Eddy de la Motte, diretor da campanha do Gripen para Índia, disse aos jornalistas no dia 12 de junho que o desenvolvimento da aeronave NG, até o momento, somente foi impulsionado pelo seu cliente principal, a Força Aérea da Suécia.
Como a Suécia não está solicitando uma versão naval da aeronave, ela está solicitando um cliente com capacidade de operar o caça em porta-aviões para servir como catalisador para qualquer desenvolvimento proposto para o Sea Gripen.
“[O desenvolvimento do Sea Gripen] apenas faz sentido se a Índia e o Brasil comprarem a versão NG já que a Suécia não possui porta-aviões,” ele disse durante uma palestra na unidade da Saab em Linköping, no extremo sul da Suécia.
De acordo com de la Motte, a versão de operação ‘terrestre’ do Gripen precisa apenas algumas mudanças para tornar-se compatível para operar num porta-aviões.
Dentre essas estão incluídas um reforço no trem de pouso, freios maiores e um gancho de parada na cauda (o qual o NG terá).
O Gripen padrão possui um grande número de atributos para operação em porta-aviões, tais como uma capacidade de pouso de alta precisão, um alto ângulo de picada e guinada e um controle de precisão nas aproximações por glide slope, uma fuselagem reforçada e uma avançada proteção anti-corrosão.
Fonte: Cavok/foto voarnews
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