Manual de estadia em aeroportos
Guia ensina como passar a noite com razoável conforto e segurança e avalia os saguões do mundo todo.
Quem já precisou passar a noite num aeroporto sabe como a situação é incômoda, constrangedora e até perigosa.
Mas o que parece traumatizante para muitos faz parte do roteiro de férias de alguns.
Há os que programam “estadias” no local para economizar com diárias de hotéis e se tornam dormidores profissionais.
Eles têm até uma comunidade na internet para auxiliá-los. Por meio dela trocam impressões sobre aeroportos de todo o mundo, dando recomendações de segurança e dicas de como ter uma noite tranquila.
E não se trata apenas de aventura de mochileiro – qualquer viajante com orçamento apertado pode ter de se render a esse dormitório improvisado em alguma ocasião.
Mas o que parece traumatizante para muitos faz parte do roteiro de férias de alguns.
Há os que programam “estadias” no local para economizar com diárias de hotéis e se tornam dormidores profissionais.
Eles têm até uma comunidade na internet para auxiliá-los. Por meio dela trocam impressões sobre aeroportos de todo o mundo, dando recomendações de segurança e dicas de como ter uma noite tranquila.
E não se trata apenas de aventura de mochileiro – qualquer viajante com orçamento apertado pode ter de se render a esse dormitório improvisado em alguma ocasião.
O ponto de encontro da tribo é o site The Guide Sleeping in Airports (Guia para Dormir em Aeroportos), que recebe 72 mil visitas por mês e tem cerca de seis mil comentários a respeito de aeroportos em todos os continentes.
O de Guarulhos (São Paulo), por exemplo, é considerado entediante (estabelecimentos fechados à noite), desconfortável (poltronas sem braços inclináveis) e barulhento (sempre lotado).
Apesar disso, um dos colaboradores conclui que a experiência foi proveitosa, já que ainda ganhou um pedaço de pizza de um pessoal que achou que ele fosse um mendigo.
No Rio de Janeiro, o Antonio Carlos Jobim/Galeão recebeu nota boa – limpo, com funcionários prestativos e a vantagem de ter uma lanchonete 24 horas.
O de Guarulhos (São Paulo), por exemplo, é considerado entediante (estabelecimentos fechados à noite), desconfortável (poltronas sem braços inclináveis) e barulhento (sempre lotado).
Apesar disso, um dos colaboradores conclui que a experiência foi proveitosa, já que ainda ganhou um pedaço de pizza de um pessoal que achou que ele fosse um mendigo.
No Rio de Janeiro, o Antonio Carlos Jobim/Galeão recebeu nota boa – limpo, com funcionários prestativos e a vantagem de ter uma lanchonete 24 horas.
Durante o ano que passou estudando em Londres, a produtora de eventos Fernanda Wares, 27 anos, conheceu 11 países.
Os voos com horário cedo, mais baratos, a obrigaram a dormir duas vezes no aeroporto londrino de Stansted.
Na primeira vez, ela dormiu em assento comum.
Depois, mais escaldada, levou cobertor e protetores de ouvido e se espalhou confortavelmente no chão, fazendo a mochila de travesseiro.
“Durante a noite só pensava em trabalhar muito para comprar passagens em horários mais decentes”, lembra.
O psicólogo catarinense Cristian Stassun, 26 anos, rodou por diversos países da Europa no ano passado e recorda com carinho das vezes em que teve de bancar o sem-teto.
“Em Genebra (Suíça), dormi no chão sobre um papelão e só acordei com a enceradeira no meu ouvido.” A comunidade criada há 14 anos pela agente de viagens canadense Donna McSherry também dá dicas de como se comportar.
Bancar o inocente, como se você estivesse ali porque não tem para onde ir, é importante. Para não perder o voo, o conselho é colocar um bilhete por perto avisando a hora em que precisa ser acordado.
Além de carregar um kit sobrevivência, composto por saco de dormir, água e lanches.
E se mesmo assim a noite for um pesadelo, a recomendação é manter o bom humor, fazer amizades e explorar o sem-teto que existe dentro de você.
Os voos com horário cedo, mais baratos, a obrigaram a dormir duas vezes no aeroporto londrino de Stansted.
Na primeira vez, ela dormiu em assento comum.
Depois, mais escaldada, levou cobertor e protetores de ouvido e se espalhou confortavelmente no chão, fazendo a mochila de travesseiro.
“Durante a noite só pensava em trabalhar muito para comprar passagens em horários mais decentes”, lembra.
O psicólogo catarinense Cristian Stassun, 26 anos, rodou por diversos países da Europa no ano passado e recorda com carinho das vezes em que teve de bancar o sem-teto.
“Em Genebra (Suíça), dormi no chão sobre um papelão e só acordei com a enceradeira no meu ouvido.” A comunidade criada há 14 anos pela agente de viagens canadense Donna McSherry também dá dicas de como se comportar.
Bancar o inocente, como se você estivesse ali porque não tem para onde ir, é importante. Para não perder o voo, o conselho é colocar um bilhete por perto avisando a hora em que precisa ser acordado.
Além de carregar um kit sobrevivência, composto por saco de dormir, água e lanches.
E se mesmo assim a noite for um pesadelo, a recomendação é manter o bom humor, fazer amizades e explorar o sem-teto que existe dentro de você.
Fonte:Direto da Pista/ Istoé
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