PLANO DE RECUPERAÇÃO DA VARIGLOG É APROVADO
Concorrência desleal, abuso do poder econômico, manipulação de assembleia, valorização do trabalho e busca do pleno emprego foram os argumentos usados pela juíza Renata Mota Maciel, da Primeira 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, para não validar a decisão da assembleia de credores, pela falência, e aprovar o plano de recuperação judicial da companhia aérea de logística VarigLog.
A juíza desconsiderou o voto das empresas aéreas concorrentes e das arrendadoras de aeronaves, todas credoras da VarigLog.
German Efromovich, que tem um contrato de opção de compra da companhia, é, agora, o principal executivo da VarigLog e deve anunciar operações conjuntas com a Ocean Air nos próximos dias.
German Efromovich, que tem um contrato de opção de compra da companhia, é, agora, o principal executivo da VarigLog e deve anunciar operações conjuntas com a Ocean Air nos próximos dias.
O Artigo 58 da Lei 11.105 de recuperação judicial prevê a aprovação do plano rejeitado em assembleia desde que o voto favorável represente mais de 50% do valor dos créditos, independente de classe, se houver aprovação da totalidade de uma das classes (já que na VarigLog só havia duas) e mais de 1/3 dos créditos totais presentes tenha votado sim .
Mas, isso só ocorreu no caso da VarigLog depois que os maiores credores foram desconsiderados.
Mas, isso só ocorreu no caso da VarigLog depois que os maiores credores foram desconsiderados.
Em sua decisão, a juíza Renata Mota considerou que alguns dos credores tentaram fazer prevalecer seus interesses, " em postura nitidamente incongruente com tal objetivo, revelando verdadeiro abuso do direito de voto " .
A juíza afirma que este foi o caso da Atlantic Aviation Investment, maior credora da VarigLog, com R$ 28,522 milhões. Para a juíza, o interesse da falência da empresa concorrente " parece evidente " .
Renata Mota questiona o interesse das arrendadoras de aeronaves PICL Aviation, Promo Aviation e Pegausus Aviation, entre outras, que têm contratos de leasing com a VarigLog.
A juíza afirma que este foi o caso da Atlantic Aviation Investment, maior credora da VarigLog, com R$ 28,522 milhões. Para a juíza, o interesse da falência da empresa concorrente " parece evidente " .
Renata Mota questiona o interesse das arrendadoras de aeronaves PICL Aviation, Promo Aviation e Pegausus Aviation, entre outras, que têm contratos de leasing com a VarigLog.
A juíza afirma ainda em sua decisão que aprova o plano mesmo não preenchendo o disposto na lei.
Ela afirma, no entanto, que a situação é excepcional, mas que a empresa se encontra em plenas condições, já que está em processo de recuperação judicial e ainda em condições de funcionamento.
Ela afirma, no entanto, que a situação é excepcional, mas que a empresa se encontra em plenas condições, já que está em processo de recuperação judicial e ainda em condições de funcionamento.
Há questões em discussão.
Efromovich, dono do grupo Sinergy, que inclui Ocean Air e a colombiana Avianca, assinou um contrato de opção de compra com duração de três anos, no valor de US$ 100 mil, com a Velog, empresa off-shore instalada no Panamá, que adquiriu a VarigLog do fundo americano Matlin Patterson por apenas US$ 100.
O principal acionista do fundo americano é o chinês Lap Chan. Sua irmã Chan Lup Wai Ohira é a dona da Velog.
Uma decisão da 22ª Vara de São Paulo, no entanto, suspendeu a negociação entre a Velog e o Matlin Patterson.
Efromovich, dono do grupo Sinergy, que inclui Ocean Air e a colombiana Avianca, assinou um contrato de opção de compra com duração de três anos, no valor de US$ 100 mil, com a Velog, empresa off-shore instalada no Panamá, que adquiriu a VarigLog do fundo americano Matlin Patterson por apenas US$ 100.
O principal acionista do fundo americano é o chinês Lap Chan. Sua irmã Chan Lup Wai Ohira é a dona da Velog.
Uma decisão da 22ª Vara de São Paulo, no entanto, suspendeu a negociação entre a Velog e o Matlin Patterson.
Outra polêmica que ainda vai ser julgada é a ação movida por Marcos Audi e Marcos Haftel, que detinham, juntamente com Luiz Eduardo Galo, 40% da VarigLog.
Em outubro de 2007, os três foram afastados pelo juiz José Magano, em um processo movido pelo Matlin que alegava que eles haviam desviado US$ 87 milhões para um banco na Suíça.
Em setembro, eles ganharam na Justiça o direito de novo julgamento.
Em outubro de 2007, os três foram afastados pelo juiz José Magano, em um processo movido pelo Matlin que alegava que eles haviam desviado US$ 87 milhões para um banco na Suíça.
Em setembro, eles ganharam na Justiça o direito de novo julgamento.
A VarigLog também enfrenta uma disputa contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que empresa aérea brasileira não pode ser controlada por estrangeiros.
Fonte: O Globo
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