SP sanciona lei que regulamenta funcionamento de helipontos
Equipamentos terão que apresentar estudo de impacto.
Prefeitura deverá regulamentar texto em 60 dias.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), publicou neste sábado (24) no Diário Oficial a lei 15.003, que estabelece diretrizes para construção, instalação, reforma e ampliação de aeródromos e helipontos na cidade.
A lei já está em vigor, mas         será regulamentada em 60 dias pela prefeitura.
Kassab vetou         parcialmente o texto original. 
   
      Além da autorização da Agência Nacional de Aviação         Civil, os helipontos terão de apresentar, a partir de agora,         estudo de impacto ambiental aprovado pela Secretaria Municipal         do Verde e do Meio Ambiente e estudo de impacto de vizinhança         que leve em conta, entre outros itens, o número de pessoas que         moram em volta, a produção de ruído e os helipontos vizinhos.
Helipontos em situação irregular terão 90 dias para cessar a         atividade e deverão ser pintados em vermelho e amarelo, para         sinalizar que não podem mais ser utilizados.
   
      Autor da lei, o vereador Chico Macena afirma que o         prefeito Gilberto Kassab vetou parte do texto, mas ele considera         que não houve prejuízo em relação ao original.
   
      Segundo Macena, o executivo encurtou de 500 para         300 metros a distância entre helipontos e escolas e hospitais. O         texto previa expediente das 7h às 20h.
O novo novo texto propõe das 6h às 23h, mas exige que o administrador do heliponto apresente justificativas para horários alternativos.
      O texto original proibia helicópteros de pairar         sobre local fixo por mais de 30 minutos, determinava altura         mínima de 25 metros para a instalação de helipontos.
Estes trechos foram vetados pelo executivo.
O prazo de licença foi esticado de um para cinco anos.
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou o texto substitutivo         sancionado agora por Kassab em 30 de setembro.
Macena afirmou que a nova lei é a primeira que regulamenta de fato o funcionamento dos helipontos da cidade.
De acordo com ele, existem 272 pontos de pouso e decolagem de helicópteros na cidade, dos quais 70% estão irregulares, sem o 'Habite-se' ou sem a licença da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo o vereador, o projeto está sendo discutido desde 2007,         quando o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou         sob a mira dos vereadores após o acidente com o avião da TAM, no         qual 199 pessoas morreram.
fonte:Do G1, em São Paulo
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