Queen Elizabeth | |
(tipo CVF-PA2) | |
Navios constituintes da classe | ||||||||||||||||||
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Dados principais | Motores |
Deslocamento standard: 70000 Ton Deslocamento máx. : 75000 Ton. | Tipo de propulsão: Turbina a Gás |
Comprimento: 283 M - Largura: 73M Calado: 11.5 M. | 2 x Turbina a Gás Rolls Royce Trent MT-30 (36MW) |
Tripulação / Guarnição: 900 | Autonomia: 18000Km a 15 nós - Nr. Eixos: 2 - Velocidade Máxima: 26 nós |
Radares |
- ALENIA-Marconi S1850 «Astral» (Pesquisa aérea - Al.med: 151Km) |
Aeronaves embarcadas |
- 36 x Lockeed Martin F-35B «Lighting-II» |
Esta classe constitui um salto gigantesco da situação anterior da marinha britânica para aquela que resultará da operação desses porta-avioes.
Desenhados em cooperação com os franceses, numa tentativa de criar uma classe europeia de porta-aviões, os futuros navios da classe Queen Elizabeth serão os maiores navios de guerra que alguma vez foram operados por uma marinha europeia.
Esta classe constitui um salto gigantesco da situação anterior da marinha britânica para aquela que resultará da operação desses porta-avioes.
Na realidade os dois navios da classe Queen Elizabeth, representam o retomar da tradição britânica de possuir porta-aviões de grandes dimensões, que foi abandonada nos anos 60 quando foi anunciado que os porta-aviões Ark Royal e Eagle, ambos de aproximadamente 53.000 toneladas não seriam substituidos.
A experiência com os pequenos porta-aviões da classe Invincible - que começaram a ser entregues nos anos 70 e que se revelaram demasiado pequenos durante o conflito nas ilhas Malvinas no Atlântico Sul - levaram os britânicos a considerar que continuava a fazer sentido possuir porta-aviões de grandes dimensões que permitissem apoiar operações anfibias em qualquer lugar do mundo.
Comparação entre o tamanho dos porta-aviões da classe Invincible e os novos Queen Elizabeth que os vão substituir |
Tendo em consideração os problemas do passado, uma das principais características dos dois navios, é a enorme área da coberta, que permite a utilização desta por um grande numero de aeronaves (este foi um dos principais pontos negativos da classe Invincible) e que pode ser comparada no esquema ao lado.
Embora sejam muito maiores que os Invincible, a Royal Navy parece ter preferido manter o sistema de rampa Ski-jump que permite auxiliar aeronaves a descolar.
Assim, ao contrário do seu meio irmão francês, que utilizará catapultas, os Queen Elizabeth vão manter a tradição adoptada com os Invincible (e também com o Hermes) de possuir uma rampa para lançamento das aeronaves, que deverão ser do tipo F35.
A rampa dos Queen Elizabeth, é aliás a diferença mais evidente quando se pretende distinguir os navios britânicos do navio francês, que têm uma configuração convencional, utilizando catapultas a vapor.
A outra diferença encontra-se no facto de o porta-aviões francês possuir uma pista em ângulo, enquanto que os navios britânicos utilizam uma coberta corrida, ao longo do navio.
Embora tenha acomodações para até 1450 pessoas, a tripulação do navio deverá rondar as 600 pessoas, e o grupo aéreo deverá ter aproximadamente 300.
Esta enorme redução de pessoal, está relacionada com a enorme automação dos vários sistemas do navio .
Defesa aérea e aviso aéreo antecipado
Os britânicos poderão utilizar uma solução de recurso baseada em helicópteros, como aconteceu durante o confito de 1982, mas a solução não parece ser eficaz.
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