07/10/2009

PORTA AVIÕES QUEEN ELIZABETH

PORTA AVIÕES QUEEN ELIZABETH


Queen Elizabeth
(tipo CVF-PA2)
Navios constituintes da classe
Nr.NomeEstaleiroServFim s.Situação

Queen ElizabethBAE Systems - Naval ships2016 - - - -Encomendado

Prince of WalesBAE Systems - Naval ships2014 - - - -Encomendado

Dados principais Motores
Deslocamento standard: 70000 Ton
Deslocamento máx. : 75000 Ton.
Tipo de propulsão: Turbina a Gás
Comprimento: 283 M - Largura: 73M
Calado: 11.5 M.
2 x Turbina a Gás Rolls Royce Trent MT-30 (36MW)
Tripulação / Guarnição: 900 Autonomia: 18000Km a 15 nós - Nr. Eixos: 2 - Velocidade Máxima: 26 nós

Radares
- ALENIA-Marconi S1850 «Astral» (Pesquisa aérea - Al.med: 151Km)

Aeronaves embarcadas
- 36 x Lockeed Martin F-35B «Lighting-II»

Desenhados em cooperação com os franceses, numa tentativa de criar uma classe europeia de porta-aviões, os futuros navios da classe Queen Elizabeth serão os maiores navios de guerra que alguma vez foram operados por uma marinha europeia.

Esta classe constitui um salto gigantesco da situação anterior da marinha britânica para aquela que resultará da operação desses porta-avioes.

Na realidade os dois navios da classe Queen Elizabeth, representam o retomar da tradição britânica de possuir porta-aviões de grandes dimensões, que foi abandonada nos anos 60 quando foi anunciado que os porta-aviões Ark Royal e Eagle, ambos de aproximadamente 53.000 toneladas não seriam substituidos.

A experiência com os pequenos porta-aviões da classe Invincible - que começaram a ser entregues nos anos 70 e que se revelaram demasiado pequenos durante o conflito nas ilhas Malvinas no Atlântico Sul - levaram os britânicos a considerar que continuava a fazer sentido possuir porta-aviões de grandes dimensões que permitissem apoiar operações anfibias em qualquer lugar do mundo.

Desenhados em cooperação com os franceses, numa tentativa de criar uma classe europeia de porta-aviões, os futuros navios da classe Queen Elizabeth serão os maiores navios de guerra que alguma vez foram operados por uma marinha europeia.

Esta classe constitui um salto gigantesco da situação anterior da marinha britânica para aquela que resultará da operação desses porta-avioes.


Na realidade os dois navios da classe Queen Elizabeth, representam o retomar da tradição britânica de possuir porta-aviões de grandes dimensões, que foi abandonada nos anos 60 quando foi anunciado que os porta-aviões Ark Royal e Eagle, ambos de aproximadamente 53.000 toneladas não seriam substituidos.

A experiência com os pequenos porta-aviões da classe Invincible - que começaram a ser entregues nos anos 70 e que se revelaram demasiado pequenos durante o conflito nas ilhas Malvinas no Atlântico Sul - levaram os britânicos a considerar que continuava a fazer sentido possuir porta-aviões de grandes dimensões que permitissem apoiar operações anfibias em qualquer lugar do mundo.

Comparação entre o tamanho dos porta-aviões da classe Invincible e os novos Queen Elizabeth que os vão substituir

Tendo em consideração os problemas do passado, uma das principais características dos dois navios, é a enorme área da coberta, que permite a utilização desta por um grande numero de aeronaves (este foi um dos principais pontos negativos da classe Invincible) e que pode ser comparada no esquema ao lado.

Embora sejam muito maiores que os Invincible, a Royal Navy parece ter preferido manter o sistema de rampa Ski-jump que permite auxiliar aeronaves a descolar.

Assim, ao contrário do seu meio irmão francês, que utilizará catapultas, os Queen Elizabeth vão manter a tradição adoptada com os Invincible (e também com o Hermes) de possuir uma rampa para lançamento das aeronaves, que deverão ser do tipo F35.

A rampa dos Queen Elizabeth, é aliás a diferença mais evidente quando se pretende distinguir os navios britânicos do navio francês, que têm uma configuração convencional, utilizando catapultas a vapor.


A outra diferença encontra-se no facto de o porta-aviões francês possuir uma pista em ângulo, enquanto que os navios britânicos utilizam uma coberta corrida, ao longo do navio.

Embora tenha acomodações para até 1450 pessoas, a tripulação do navio deverá rondar as 600 pessoas, e o grupo aéreo deverá ter aproximadamente 300.

Esta enorme redução de pessoal, está relacionada com a enorme automação dos vários sistemas do navio .



Defesa aérea e aviso aéreo antecipado

Entre os problemas que a Royal Navy ainda terá que resolver, encontra-se o facto de por ser um navio que não conta com catapultas, os Queen Elizabeth não podem utilizar aeronaves de vigilância, como por exemplo o Hawkeye.

Os britânicos poderão utilizar uma solução de recurso baseada em helicópteros, como aconteceu durante o confito de 1982, mas a solução não parece ser eficaz.


CTOL variant of the CVF aircraft carrier studied by BAE Systems
A conventional CTOL variant being studied by BAE in 2001.

Os projectos PA-2 e CVF, representam uma tentativa dos governos da Grã Bretanha e da França para produzir um navio que tenha um grande numero de componentes comuns, com o objectivo de reduzir os custos de produção.

Embora inicialmente se tivesse previsto um grande grau de elementos comuns entre os dois navios, na prática, as diferentes exigências de cada uma das marinhas (francesa e britânica) levou a que as diferenças entre os navios sejam muito consideráveis.

Os navios britânicos vão operar aeronaves de descolagem vertical do tipo F-35B, enquanto o francês terá um sistema convencional utilizando catapultas a vapor e um sistema de retenção das aeronaves que também utiliza vapor.

Embora com vários sistemas diferentes, exteriormente os navios identificam-se quando comparados com outros porta-aviões, por recorrerem a uma configuração de ponte completamente inovadora.

Ao contrário dos porta-aviões construidos até ao momento, que dispõem de uma torre que é utilizada pelo comando do navio e ao mesmo tempo também pelo pessoal de voo, estes três navios terão uma ponte de comando e também uma torre de controlo, dedicada às operações aéreas.


fonte:Área militar/fotos Royal Navy/videos Youtube.com/canal aviation videos edição voarnews

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