19/03/2010

Relatório final da FAB aponta Rafale

Relatório final da FAB - Rafale o mais "consistente"

Relatório da FAB considera proposta francesa a "mais consistente"

Após dois dias de reuniões em Brasília, O Alto Comando da Aeronáutica endossou a possibilidade de o governo escolher o caça Rafale, da Dassault, mesmo sendo o mais caro dos três concorrentes.

Foi entregue, nesta quarta-feira (17/3), um ofício-resposta ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera não ser responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB) a decisão política de escolher o novo caça.

No entanto, a Aeronáutica reavaliou que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses representam a “proposta mais consistente”.

O relatório reitera, no entanto, que os três modelos que participam da concorrência - Gripen, F-18 e Rafale - atendem à Aeronáutica nos aspectos operacionais e logísticos.

O ministro da Defesa deve apresentar, dentro de alguns dias, seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a decisão final.

O Brasil pretende comprar 36 caças em um negócio que pode chegar a US$ 10 bilhões.

Tecnologia irrestrita

Os Rafale possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.




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Relatório final da FAB diz que proposta de caças franceses é 'mais consistente'

Brasil pretende comprar 36 caças em negócio de até US$10 bilhões.

Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos

Está na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, o relatório final da Força Aérea Brasileira sobre a qualidade técnica dos caças que disputam a compra pelo Brasil.

Diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam "a proposta mais consistente". O Brasil pretende comprar 36 caças em um negócio que pode chegar a US$10 bilhões.

O relatório de sete páginas afirma ainda que em termos operacionais, os três jatos – os franceses, os suecos Gripen Ng e os americanos F-18 Super Hornet - satisfazem tecnicamente.

Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.

Os Rafale possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.

Preferência por franceses


A preferência do presidente Lula pelos franceses já é conhecida , foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.

Em audiência no Senado ainda em 2009, o ministro da Defesa afirmou: “há efetivamente por parte do governo uma opção pela França. Basta que a França cumpra as opções de transferência de tecnologia”.

Na época, Jobim mencionou ainda que a transferência de tecnologia por parte dos americanos já foi um problema para o Brasil: “mostrei aos americanos que a jurisprudência americana não lhes era favorável, uma vez que nós tínhamos uma série de embargos de transferência de tecnologia nos últimos anos, mostrei aos americanos que a sua tradição não os recomendava”, afirmou então o ministro.

Claudia Bomtempo Da TV Globo - Via G1/
Fonte: Correio Brasiliense

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