Patrulha sobre os países bálticos
Treinamento da OTAN envolve caças F-16 da Polônia e jatos L-39 da Lituânia, além dos Mirage 2000 franceses destacados para proteger o espaço aéreo dos países bálticos
A Força Aérea Francesa (Armée de l´air) informou que na quarta-feira passada, 17 de março, o destacamento francês que opera a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, participou do Baltic Region Training Event V (BRTE V).
O objetivo do exercício é treinar pilotos e controladores na transferência de responsabilidade de interceptação de aeronaves suspeitas, cruzando as fronteiras dos espaços aéreos da Polônia e dos países bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia. O BRTE foi realizado pela primeira vez em outubro de 2008, sendo repetido duas vezes por ano.
A Polônia participou do exercício com dois caças F-16 e um avião de transporte Antonov 28 (Skytruck). A Lituânia empregou dois jatos L39 Albatros e a França, que desde 4 de janeiro assumiu a responsabilidade de providenciar os meios para defesa do espaço aéreo dos países bálticos (num rodízio com outras nações que fazem parte da OTAN), com dois Mirage 2000 C RDI, do Esquadrão “Cambresis”.
As aeronaves interceptadoras foram direcionadas pelos centros de controle de Karmelava, na Lituânia, e de Amari, na Estônia.
O exercício foi iniciado com a interceptação do Antonov 28 pelos dois F-16 poloneses, na zona de responsabilidade da Polonia.
O avião de transporte dirigiu-se então ao espaço aéreo dos países bálticos, onde os Mirage 2000 franceses e os L-39 lituanos assumiram a responsabilidade, “forçando” o Antonov 28 a pousar no aeroporto de Tallininn.
Assim, foi possivl treinar tanto as equipagens quanto a cadeia de comando e controle, reforçando a interoperabilidade entre as forças aéreas dos países-membros da OTAN.
Clique nos lins abaixo para mais detalhes sobre as operações dos Mirage 2000 franceses no Báltico, assim como de caças de outras forças aéreas que já operaram na região, cobrindo a lacuna enquanto os países bálticos não podem assumir a responsabilidade pela defesa de seus espaços aéreos no âmbito da OTAN.
Em maio será a vez de caças da Força Aérea Polonesa defenderem os céus da região, a partir da Base Aérea de Siauliai.
Fonte:Poder Aéreo
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