A Airbus pode enfrentar uma situação pior do que a crise financeira da qual o mundo inteiro passou recentemente. Tudo dependerá do relatório que será emitido amanhã por autoridades francesas, responsáveis pela a investigação do acidente com o Airbus A320 da Air France, que fazia o voo 447 e caiu horas após decolagem do Brasil.
Acredita-se que um dos fatores do acidente, sem dúvida, foi a forte tempestade, mas a falha na coleta de dados sobre a velocidade e outros problemas eletrônicos foram o que agravaram a situação e eleito por muitos especialistar como o fator responsável pelo desastre que matou 228 pessoas.
A Autoridade Europeia de Segurança da Aviação (EASA), questiona por que nunca se tomou medidas para corrigir problemas que já era de conhecimento da Airbus nos modelos A330 e A340. Cerca de 1.000 exemplares destas aeronaves estão voando, e até o acidente com o voo 447, nenhum passageiro havia morrido em uma aeronave dos modelos citados.
“A EASA tem a obrigação legal e moral de ir ao fundo com a investigação do problema já. Se existe um defeito na aeronave e o sistema não é seguro, então ela deve ser aterrada”, disse James Healy-Pratt do escritório de advocacia Stewarts Law de London. A empresa, especializada no sector da aviação, está representando as famílias de 20 das vítimas do vôo 447.
A suspeita sobre o sistema de dados responsável por definir a velocidade do avião ter sido o principal fator responsável pelo acidente aumentou após a divulgação de que aeronaves de mesmo modelo, haviam experimentado 36 episódios semelhantes ao do vôo 447 que ia do Rio de Janeiro para Paris. A Airbus já havia relatado problemas com os sensores de velocidade, conhecidos como tubos de Pitot, em 1994. A empresa informou soluções paa o problema, mas não foi tomada qualquer medida obrigatória.
No último fim de semana, a National Transportation Safety Board dos EUA, começou a olhar para dois incidentes nos quais Airbus A330s que partiram dos EUA e teriam sofrido episódios aparentemente semelhante ao do voo 447. Isto levanta a perspectiva de uma possível medida obrigatória a fim de introduzir alterações as aeronaves da Airbus.
O primeiro incidente ocorreu em 21 de maio, quando um voo da TAM proveniente de Miami para São Paulo, Brasil, perdeu velocidade e altitude o que são informações primária, enquanto estavam em voo de cruzeiro. A outra foi em um vôo Northwest Airlines, em 23 de junho, com destino à Tóquio. Contas na Internet, em fóruns e sites de relacionamento, apresentam relats de pilotos numa desesperada luta para manter jatos da família A300 no ar.
O que teria ocorrido no vôo 447, por pouco não permaneceu um eterno mistério, se não fosse o fato da aeronave transmitir os dados de um relatório de voo, automaticamente para a base de manutenção da Air France.
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