Helicópteros brasileiros que recolherão reféns das Farc chegam à Colômbia
Bogotá, 31 jan (EFE).- Os helicópteros brasileiros que transportarão esta madrugada a missão humanitária que recolherá seis reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em diferentes períodos chegaram à cidade colombiana de Florencia (capital do departamento de Caquetá), onde pernoitarão os integrantes da operação.
Assim foi confirmado pelo porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Colômbia, Yves Heller, que declarou ao canal "RCN" Televisão que os aparelhos aterrissaram por volta das 19h (22h de Brasília) no aeroporto de Florencia (400 quilômetros ao sul de Bogotá).
As aeronaves Cougar de matrícula privada, forncecidas pelo Governo do Brasil, partirão esta madrugada para um lugar da selva colombiana próximo a essa cidade para recolher três policiais e um militar sequestrados pelas Farc, cuja identidade ainda não se conhece.
"Há uma boa notícia. Os dois helicópteros chegaram a Florencia como estava previsto. Amanhã saem ao ponto da libertação, depois viajarão para Villavicencio, onde acontece a entrega oficial", declarou o delegado do CICV.
Villavicencio é a capital do departamento de Meta, a cerca de 120 quilômetros ao leste de Bogotá, onde hoje se concentraram parentes dos reféns e a imprensa internacional à espera de receber os primeiros libertados de um grupo de seis.
As Farc anunciaram no mês passado a libertação do ex-governador de Meta Alan Jara (sequestrado em 2001) e do ex-deputado de Valle del Cauca Sigifredo López (cativo desde 2002), assim como quatro soldados das forças da ordem, que serão os primeiros a retornar à liberdade.
As Farc encarregaram a coordenação da missão humanitária a Córdoba e para sua execução se obteve o apoio logístico do Brasil, que emprestou os dois helicópteros.
Heller assegurou que "a Cruz Vermelha não tem conhecimento da identidade dos quatro membros das Forças Armadas que serão libertados" este domingo.
Ele disse que nas aeronaves chegaram a senadora Córdoba, os jornalistas Daniel Samper Pizano e Jorge Enrique Botero e a ativista Gloria Amparo Sánchez, estes últimos designados como testemunhas.
Também chegaram nos helicópteros três delegados da Cruz Vermelha e cinco tripulantes brasileiros. EFE
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