10/01/2013

Tecnologia - Embraer escolhe motores da Pratt para novos E-Jet


Embraer escolhe motores da Pratt para novos E-Jet 



 Por Kate Linebaugh e Jon Ostrower | The Wall Street Journal


 A Embraer SA, a quarta maior fabricante mundial de aviões, selecionou as novas turbinas turbofan da Pratt and Whitney para sua linha atualizada de aviões regionais E-Jet, disseram pessoas a par da transação. 

 A Pratt, uma divisão da americana United Technologies Corp., superou a General Electric Co. e a Rolls Royce PLC, que também disputavam o contrato, disseram essas pessoas. 

A vitória põe fim ao reinado da GE Aviation, que já entregou mais de 2.000 turbinas à atual linha de jatos regionais da Embraer. O acordo ainda não foi anunciado e mais detalhes sobre a transação não foram revelados. 

 A Pratt vem tentando ganhar participação de mercado para suas turbinas de aviões comerciais depois de uma série de derrotas para as rivais GE e Rolls em aeronaves de grande porte. A Pratt, no entanto, conseguiu assegurar o posto de fornecedora de uma das duas opções de turbina do Airbus A320neo, junto com a CFM International, uma joint venture entre a GE e a Safran SA. 

A Airbus é uma divisão da European Aeronautic Defence and Space Co. A Pratt também está testando seu novo motor turbofan eficiente no consumo de combustível em aviões da canadense Bombardier Inc. e trabalhando numa turbina para o jato regional MRJ que a Mitsubishi está desenvolvendo. A Embraer, que domina o mercado de aviação comercial para aviões com até 120 assentos, está atualizando sua linha de jatos regionais com novas turbinas e asas para melhorar a economia de combustível, à medida que a Bombardier tenta roubar uma fatia do mercado. 

A Embraer planeja começar a entregar os aviões atualizados em 2018. Frederico Curado, diretor-presidente da empresa de São José dos Campos, SP, disse no mês passado que a carteira de pedidos para o E-Jet estava no nível mais baixo em seis anos, acrescentando que a Embraer não seria capaz de manter a produção de E-Jet estável sem ganhar novas encomendas no início de 2013.


Fonte:Valor Econômico-Reportagem de: Kate Linebaugh e Jon Ostrower | The Wall Street Journal

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