Entenda oque ocorreu com as baterias do Boeing 787 Dreamliner
Empresas em todo o mundo cancelaram operações com o avião.
Marcas chamuscadas aparecem na caixa azul que aloca bateria do avião.
Uma foto divulgada nesta sexta-feira por investigadores japoneses que analisam as causas para o pouso de emergência de um Dreamliner - que levou à suspensão de utilização dos Boeing 787 em todo o mundo - mostrava que a bateria estava aparentemente carbonizada.
Podiam ser observadas marcas chamuscadas na caixa azul que aloca a principal bateria da aeronave, que também apresentava o vazamento de um líquido parecido com alcatrão.
A imagem, divulgada à imprensa pelo Órgão de Segurança para o Transporte do Japão, mostrava que a tampa da caixa da bateria estava deformada e descolorida.
A bateria, que foi removida da principal unidade de alimentação na parte frontal do avião, foi retratada em um bancada de madeira perto de outra bateria, completamente intacta, da parte traseira da aeronave.
A bateria tem um espécie de revestimento branco, que, segundo meios de comunicação, possui oito células conectadas com uma série de fios. Estes fios em torno das células da principal bateria do avião estão desfigurados.
A Boeing vendeu cerca de 850 unidades do novo avião e cerca de 50 já foram entregues até agora. Cerca de metade destes estavam em operação no Japão. O restante está em poder de companhias aéreas na Índia, América do Sul, Polônia, Qatar e Etiópia, e também nos Estados Unidos.
No Brasil, nenhuma companhia aérea opera com Boeing 787 e nenhum aeroporto do país recebe atualmente aviões do tipo.
O moderno avião produzido com compósitos de carbono tem sido afetado por problemas recentes que incluíram um pouso de emergência de um voo da All Nippon Airways (ANA) na quarta-feira depois que luzes de alerta indicaram problemas em uma bateria, levantando preocupações sobre o uso de baterias de íon de lítio no modelo.
A agência de aviação dos EUA, FAA, decidiu na quarta-feira manter em terra temporariamente o mais novo avião comercial da Boeing, afirmando que as companhias aéreas teriam que demonstrar que as baterias são seguras antes que os jatos possam voltar a voar. A FAA não deu detalhes sobre quando isso poderá acontecer. Outras autoridades nacionais seguiram a decisão nesta quinta-feira.
Fonte:G1.com-via Desastres Aéreos News
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