Fusões de aéreas: quais os impactos para os gestores?
Adriana Cavalcanti, da Air France (em pé), Patricia Thomas, da Cargill, Douglas Simões, da IS Advisory, e Andrew Menkes, da Partnership Travel Consulting
Adriana Cavalcanti (Air France), Patrícia Thomas (Cargill), e o consultor Andrew Menkes, CEO da Partnership Travel Consulting, avaliaram os impactos que a cada vez mais frequente fusão de companhias aéreas pode causar sobre a gestão de viagens corporativas. O painel, mediado por Douglas Simões (IS Advisory Services), tratou de desmistificar a questão e mostrar que, ao contrário do que se possa pensar em um primeiro momento, as fusões podem trazer benefícios, entre os quais a simplificação de processos e até a abertura de novos negócios.
Adriana Cavalcanti, diretora de Vendas Brasil da Air France/KLM, destacou a experiência de vivenciar um processo de fusão entre empresas de nacionalidades e culturas muito distintas. “O Brasil foi o mercado teste da fusão, e foi um case de sucesso, porque soubemos trabalhar as diferenças e entender que somente dessa forma nos tornariamos um grupo vendedor. Não houve uma situação de comprado ou comprador, mas sim de que da fusão estaria nascendo uma empresa nova. A partir do background e experiência de cada uma, estabelecemos um novo modelo de melhores práticas.
Para lembrar um case brasileiro, o mediador Douglas Simões, destacou a recente fusão entre a Gol e a Varig, que, com a recente integração das plataformas, foi vencido o entrave operacional que, inicialmente, impactou negativamente nas operações do agora grupo unificado. Durante sua participação ontem no almoço palestra de abertura, um exemplo de que a fusão pode abrir novos mercados, foi dada pelo diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, ao dizer que muitas vezes recebia elogios por parte dos gestores sobre a qualidade dos serviços, mas que a falta de um programa de milhagem era um entrave, questão agora solucionada com a extensão do Smiles às duas marcas.
O panorama do mercado norte-americano ficou por conta da apresentação do consultor Andrew Menkes, que surpreendeu a platéia ao informar que considerando apenas companhias aéreas iniciadas com a letra A, 36 empresas simplesmente desapareceram da indústria. Para o consultor, a fusão é uma tendência inexorável para empresas financeiramente comprometidas, e no caso das companhias aéreas, o alto custo do combustível foi a pá de cal para muitas delas. O consultor, no entanto, lembrou que algumas vezes, a fusão pode ser também uma opção calcada em estratégia de markting, quando o foco é apenas a busca por um novo ou melhor posicionamento no mercado. “Qualquer que seja o motivo, no entanto, a fusão não pode acontecer em detrimento da satisfação do cliente”, conclui Adriana Cavalcanti.
Adriana Cavalcanti, diretora de Vendas Brasil da Air France/KLM, destacou a experiência de vivenciar um processo de fusão entre empresas de nacionalidades e culturas muito distintas. “O Brasil foi o mercado teste da fusão, e foi um case de sucesso, porque soubemos trabalhar as diferenças e entender que somente dessa forma nos tornariamos um grupo vendedor. Não houve uma situação de comprado ou comprador, mas sim de que da fusão estaria nascendo uma empresa nova. A partir do background e experiência de cada uma, estabelecemos um novo modelo de melhores práticas.
Para lembrar um case brasileiro, o mediador Douglas Simões, destacou a recente fusão entre a Gol e a Varig, que, com a recente integração das plataformas, foi vencido o entrave operacional que, inicialmente, impactou negativamente nas operações do agora grupo unificado. Durante sua participação ontem no almoço palestra de abertura, um exemplo de que a fusão pode abrir novos mercados, foi dada pelo diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, ao dizer que muitas vezes recebia elogios por parte dos gestores sobre a qualidade dos serviços, mas que a falta de um programa de milhagem era um entrave, questão agora solucionada com a extensão do Smiles às duas marcas.
O panorama do mercado norte-americano ficou por conta da apresentação do consultor Andrew Menkes, que surpreendeu a platéia ao informar que considerando apenas companhias aéreas iniciadas com a letra A, 36 empresas simplesmente desapareceram da indústria. Para o consultor, a fusão é uma tendência inexorável para empresas financeiramente comprometidas, e no caso das companhias aéreas, o alto custo do combustível foi a pá de cal para muitas delas. O consultor, no entanto, lembrou que algumas vezes, a fusão pode ser também uma opção calcada em estratégia de markting, quando o foco é apenas a busca por um novo ou melhor posicionamento no mercado. “Qualquer que seja o motivo, no entanto, a fusão não pode acontecer em detrimento da satisfação do cliente”, conclui Adriana Cavalcanti.
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