14/02/2009

Espaço vira Grande depósito de lixo

Não existe um método funcional de limpar o espaço





Desde o início da navegação espacial em 1957, com o lançamento do satélite russo Sputnik, a humanidade encheu o espaço de lixo em excesso. Se calcula que desde então mais de 110.000 peças , a maioria - menores que um parafuso, rodeiam a Terra.

O lixo espacial procedeu, sobre tudo de 180 explosões de foguetes e satélites, segundo as estimativas da Nasa. Aos componentes de naves espaciais somam-se as coisas perdidas pelos astronautas e cosmonautas. Esta bagunça rodeia o nosso planeta e se movimenta com a velocidade de 28.000 quilômetros por hora.

Entretanto, não existe um método funcional de limpar o espaço. As autoridades de vigilância espacial russa e norte-americana controlam somente cerca de 10.000 peças de diâmetro maior que 10 centímetros para evitar colisões com satélites.

Mais de 17.000 objetos chocaram-se contra o nosso planeta desde o ano 1962. em 2002 parte do foguete Ariane lançado em 1985, caiu sobre uma casa em Uganda. A estação espacial “MIR”, depois de 15 anos em funcionamento, caiu no Oceano Pacífico no litoral na Nova Zelândia.

A área mais lotada de fragmentos encontra-se entre 885 km e 1005 km de altitude ,e isso representa um risco menor para os vôos espaciais tripulados. A Estação Espacial Internacional orbita a 402 quilômetros e o alcance do ônibus espacial não supera os 603 . Mas o depósito de lixo orbital poderá representar um perigo para voos comerciais e científicos.

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