O Comando da Aeronáutica recebeu ontem as propostas das três fabricantes selecionadas para a fase final do F-X2. Após ser reaberta a concorrência para aquisição dos novos aviões de superioridade aérea, dos seis modelos que estavam na disputa, apenas três passaram para a fase final, a americana Boeing (F/A-18 Super Hornet), a francesa Dassault Aviation (Rafale) e a sueca Saab (Gripen New Generation).
A entrega das propostas dá sequência ao processo de avaliação dos finalistas, que agora entregaram a Aeronáutica o enviou a cada um dos fornecedores um Requerimento de Proposta (Request for Proposal, RFP), onde os interessados detalham suas propostas com base nos requisitos estabelecidos pela Aeronáutica.
Nos documentos apresentados pelos fabricantes estão inclusos o valor dos aviões, prazo e condições de financiamento e diversos detalhes sobre a transferência de tecnologia, que é uma das principais exigências do governo brasileiro para definir o vencedor da concorrência.
De acordo com Åke Svensson, presidente da Saab, o fabricante esta oferecendo um amplo pacote de cooperação industrial, incluindo o investimento direto no desenvolvimento, produção e manutenção do Gripen. Além disso, esta disposta a oferecer a transferência de tecnologia essencial, o que na teoria possibilitará no futuro o desenvolvimento de capacidades com tecnologia brasileira.
“O Gripen NG trará ao Brasil uma parceria a longo prazo entre o Brasil e a Suécia em um programa de caças que já está bem estabelecido e que continua sendo desenvolvido. O Gripen manterá uma posição de vanguarda em desenvolvimento tecnológico, pelos próximos 30-40 anos", disse Svensson.
Embora o governo dos Estados Unidos tenha a postura de evitar a transferência de tecnologia, nos últimos anos a Casa Branca adotou uma postura mais flexível, visando favorecer o F/A-18 Super Hornet e o Lockheed F-16 Fighting Falcon, em disputas internacionais.Graças a esta nova atitude, o Super Hornet surpreendeu a muitos analistas e foi selecionado para a fase final da concorrência.
“Nós acreditamos que esta proposta vai ao encontro das necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira, além de refletir a decisão do Governo Americano de compartilhar a tecnologia do Super Hornet”, disse Bob Gower, vice presidente dos Programas F/A-18 e EA-18, da divisão Programs for Global Strike Systems, da Boeing.
“A Boeing está buscando a oportunidade de estabelecer parcerias de longo prazo com a FAB, a indústria brasileira e com o Governo do Brasil”, acrescentou Gower.
Embora a Aeronáutica não tenha estipulado um prazo para completar a análise das ofertas, a previsão de analistas é que o contrato seja assinado no segundo semestre deste ano. O contrato que pode superar facilmente os US$ 2 bilhões tem caudado apreensão entre os militares, já que os efeitos da crise podem impactar fortemente sobre a arrecadação de impostos e pode levar a cortes no orçamento. O temor é que devido à crise atual o governo adie novamente o programa que esta mais de uma década atrasado.
O Ministério da Defesa não comentou os riscos da crise afetar o programa e informou que a prioridade agora é realizar minuciosa análise dos aspectos que vão definir a escolha do novo avião. Os principais fatores que serão analisados são: aspectos comerciais, dados técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (offset).
A Dassault Aviation não retornou os contatos realizados.
Autoria:Aironline
A entrega das propostas dá sequência ao processo de avaliação dos finalistas, que agora entregaram a Aeronáutica o enviou a cada um dos fornecedores um Requerimento de Proposta (Request for Proposal, RFP), onde os interessados detalham suas propostas com base nos requisitos estabelecidos pela Aeronáutica.
Nos documentos apresentados pelos fabricantes estão inclusos o valor dos aviões, prazo e condições de financiamento e diversos detalhes sobre a transferência de tecnologia, que é uma das principais exigências do governo brasileiro para definir o vencedor da concorrência.
De acordo com Åke Svensson, presidente da Saab, o fabricante esta oferecendo um amplo pacote de cooperação industrial, incluindo o investimento direto no desenvolvimento, produção e manutenção do Gripen. Além disso, esta disposta a oferecer a transferência de tecnologia essencial, o que na teoria possibilitará no futuro o desenvolvimento de capacidades com tecnologia brasileira.
“O Gripen NG trará ao Brasil uma parceria a longo prazo entre o Brasil e a Suécia em um programa de caças que já está bem estabelecido e que continua sendo desenvolvido. O Gripen manterá uma posição de vanguarda em desenvolvimento tecnológico, pelos próximos 30-40 anos", disse Svensson.
Embora o governo dos Estados Unidos tenha a postura de evitar a transferência de tecnologia, nos últimos anos a Casa Branca adotou uma postura mais flexível, visando favorecer o F/A-18 Super Hornet e o Lockheed F-16 Fighting Falcon, em disputas internacionais.Graças a esta nova atitude, o Super Hornet surpreendeu a muitos analistas e foi selecionado para a fase final da concorrência.
“Nós acreditamos que esta proposta vai ao encontro das necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira, além de refletir a decisão do Governo Americano de compartilhar a tecnologia do Super Hornet”, disse Bob Gower, vice presidente dos Programas F/A-18 e EA-18, da divisão Programs for Global Strike Systems, da Boeing.
“A Boeing está buscando a oportunidade de estabelecer parcerias de longo prazo com a FAB, a indústria brasileira e com o Governo do Brasil”, acrescentou Gower.
Embora a Aeronáutica não tenha estipulado um prazo para completar a análise das ofertas, a previsão de analistas é que o contrato seja assinado no segundo semestre deste ano. O contrato que pode superar facilmente os US$ 2 bilhões tem caudado apreensão entre os militares, já que os efeitos da crise podem impactar fortemente sobre a arrecadação de impostos e pode levar a cortes no orçamento. O temor é que devido à crise atual o governo adie novamente o programa que esta mais de uma década atrasado.
O Ministério da Defesa não comentou os riscos da crise afetar o programa e informou que a prioridade agora é realizar minuciosa análise dos aspectos que vão definir a escolha do novo avião. Os principais fatores que serão analisados são: aspectos comerciais, dados técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (offset).
A Dassault Aviation não retornou os contatos realizados.
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