A Airbus e a XAC (Xian Aircraft Industry Company) assinaram um contrato para a montagem das asas da família A320, na China. O contrato foi assinado em Londres por Brian Fleet, vice-presidente Sênior do Wing and Pylon Centre of Excellence da Airbus, e Meng Xiangkai, presidente da XAC, na presença do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao e do primeiro-ministro britânico Rt. Hon Gordon Brown.
De acordo com o contrato, a montagem e os testes das asas serão feitos em Tianjin em uma instalação que será construída pela XAC, subsidiária de propriedade da AVIC (China Aviation Industry Corporation). Este contrato é parte do acordo firmado anteriormente para a produção da família A320 na China. As asas serão entregues diretamente à FALC (Final Assembly Line in China), localizada próxima a nova planta industrial. Atualmente, as estruturas montadas pela XAC são finalizadas nas instalações da Airbus em Broughton, antes de serem levadas à China.
A Airbus espera que a nova linha já esteja operando no final deste ano, com a entrega do primeiro conjunto de asas para o primeiro trimestre de 2010. Segundo o fabricante, a capacidade de produção será de duas unidades por mês até o final de 2010 e de quatro unidades por mês até o final de 2011.
“Com esse projeto, a Airbus dá continuidade ao acordo de cooperação para da família A320 na China”, afirmou Brian Fleet. “A proximidade da nova fábrica em relação à FALC é a solução industrial mais eficiente nesse caso, pois promoverá uma economia nos custos e no tempo de transporte, reduzirá os riscos de manuseio e garantirá um prazo de entrega mais rápido para nossos clientes” completou.
'Tivemos sucesso nas três primeiras fases do programa e estamos confiantes de que também seremos bem sucedidos nesta quarta-fase', afirmou Meng Xiangkai.
Nos últimos anos a indústria aeronáutica mundial tem se rendido aos baixos custos de produção na China, aliado ao imenso potencial econômico do país. Resta saber se este será um bom negócio a longo prazo, já que além de reduzir os custos de produção também ajuda a reduzir o número empregos nos países sede. Além disso, a China tem a reputação de sempre “piratear” tudo que é produzido em seu território, de relógios até automóveis.
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