23/07/2009

UAL Corp reduz ainda mais os custos

UAL Corp reduz ainda mais os custos no segundo trimestre




A UAL Corporation, empresa holding da United Airlines, divulgou seus resultados no segundo trimestre de 2009. A empresa teve nesse período um prejuízo líquido de US$ 323 milhões, ou US$ 2,23 por ação básica, excluindo ganhos não financeiros de operações de hedge e certos encargos contábeis.

Com a inclusão dessas operações, a UAL teve um lucro líquido GAAP no trimestre de US$ 28 milhões, ou US$ 0,19 por ação diluída.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 17,2% na receita consolidada da unidade de passageiros por assento-milha disponível (PRASM).

Com o objetivo de se adequar melhor à demanda atual, a United Airlines anunciou que vai reduzir em 7% sua oferta em voos internacionais nos quatro últimos meses de 2009.

A companhia continuou a registrar queda nos custos. O custo por assento-milha oferecido (CASM) da unidade principal, excluindo combustíveis, caiu 1,2% em relação ao ano passado. Incluindo combustíveis, a queda foi de 20,4%. No período, houve uma queda de 10,8% na capacidade de transporte de passageiros da unidade principal.

Com esses resultados, a companhia passou a projetar uma redução de US$ 300 milhões nos seus custos para todo o ano de 2009, sem contar os combustíveis. A empresa também decidiu reduzir suas despesas de capital projetadas para este ano de US$ 450 milhões para US$ 300 milhões.

A UAL fechou o trimestre com uma disponibilidade de caixa de US$ 2,6 bilhões sem restrições e US$ 281 milhões com restrições. Durante o trimestre, a empresa levantou cerca de US$ 155 milhões em dinheiro por meio de uma operação envolvendo o estoque de peças para sua frota.

Ao anunciar os resultados, o presidente, presidente do Conselho e CEO da UAL, Glenn Tilton, declarou: “Este é um setor resistente da economia e nossa empresa é resistente. Apesar da existência de muitos fatores fora de nosso controle, inclusive o estado geral da economia e o preço do petróleo, mantemos o foco e agimos naquilo que podemos controlar. Dirigimos uma boa empresa aérea, com o melhor controle de custos do setor e os melhores resultados operacionais de sua classe”.

Fonte: Aviação Brasil

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