Maior companhia aérea do mundo pode parar
Pilotos da United Continental ameaçam cruzar os braços se reivindicação de um novo contrato de trabalho não for aprovada pela companhia aérea.
Desde a fusão da United Airlines e da Continental, em 2010, pilotos das duas companhias aéreas lutam para ter um único contrato de trabalho, com direitos e deveres iguais.
Mas, até hoje, não houve acordo entre eles e a United Continental, holding que detém o controle das duas empresas aéreas.
Insatisfeitos com a situação, mais de 90% dos pilotos das duas empresas podem cruzar os braços nos próximos dias, caso a reivindicação não seja acatada.
Segundo a Air Line Pilots Association (Alpa), órgão que representa a categoria, a United Continental tem o prazo de 30 dias para atender aos pedidos de seus funcionários, ou apresentar outras propostas.
"A força desta votação indica claramente o nível de frustração que os pilotos têm com o desinteresse da companhia em chegar a uma conclusão das negociações. Eles estão cansados da falta de progresso. A greve nunca é o caminho preferido para chegar a um acordo, mas pode ser necessária”, afirmou Jay Pierce, presidente da Alpa, em comunicado.
Recentemente, o órgão pediu para a National Mediation Board (NMB), associação que faz a ponte entre a Alpa e a companhia aérea, que reforçasse o pedido de unificação dos contratos, mas não houve, até o momento, nenhuma reposta positiva com relação às exigências dos pilotos da United Continental.
Caso os pilotos das companhias aéreas decidam pela greve, mais de 5.500 voos diários podem ser prejudicados.
A United Continental voa para cerca de 350 destinos e tem frota de 700 aeronaves.
Fonte:Veja online/foto:ibtimes.com
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