Corpos de pilotos mortos em queda de helicóptero são enterrados
Acidente com aeronave de instrução deixou dois mortos, na quarta (11).
Esse seria o quinto acidente da escola de aviação em 18 meses.
Os corpos dos dois ocupantes do helicóptero de instrução que caiu na quarta-feira (11), na Zona Oeste de São Paulo, foram enterrados nesta quinta-feira (12).
Denis Frank Thomazi, de 32 anos, e Mailson Rocha Lopes, de 23 anos, morreram quando o helicóptero em que estavam caiu sobre um galpão na Água Branca.
O helicóptero havia partido do Campo de Marte, cerca de uma hora antes.
Na Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air, empresa proprietária da aeronave, as aulas dos 80 alunos foram suspensas por três dias após o acidente.
A escola de aviação existe há 18 anos. Esse foi o quinto acidente na escola de pilotagem nos últimos 18 meses, segundo informações do SPTV.
Para a Associação Brasileira de Pilotos, apesar da quantidade de acidentes, o tráfego de helicópteros em São Paulo é seguro.
A formação dos pilotos é sólida, adequada à frota e ao movimento da capital.
São 400 helicópteros na cidade e 300 viagens por dia. Já o engenheiro aeronáutico e professor da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Leal diz que, com o mercado aquecido, as empresas acabam contratando profissionais menos experientes. “Tenho a impressão de que, com o aumento de demanda, você tende a reduzir um pouco o tempo de experiência.
São 400 helicópteros na cidade e 300 viagens por dia. Já o engenheiro aeronáutico e professor da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Leal diz que, com o mercado aquecido, as empresas acabam contratando profissionais menos experientes. “Tenho a impressão de que, com o aumento de demanda, você tende a reduzir um pouco o tempo de experiência.
Antigamente você contratava pilotos com 800 horas. Se você passa a contratar com 600 horas, por exemplo, isso representa efetivamente uma redução de experiência. E essa redução de experiência tem certamente algum tipo de implicação na qualificação do piloto”, diz.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Aeronáutica e pela Polícia Civil.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que as pessoas que ajudaram a resgatar as vítimas e os funcionários do galpão já prestaram depoimento.
A Go Air disse, na quarta-feira, estar "profundamente abalada" e que lamenta o acidente que vitimou Mailson e o aluno Denis.
A empresa explica que a aeronave decolou do Campo de Marte para realizar trajeto de 15 minutos até a área de instrução. Após o treinamento, no regresso, a aeronave perdeu o contato via rádio com a Torre de Controle por volta das 10h20.
O voo foi planejado para uma duração de uma hora e havia combustível suficiente para duas horas de operação. A manutenção da aeronave estava em dia e de acordo com os registros oficias.
Fonte:G1.com
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