12/11/2009

SENADORES AMERICANOS CRIAM LOB CONTRA O SUPER TUCANO

SENADORES AMERICANOS CRIAM LOB CONTRA O SUPER TUCANO

The two-seat Super Tucano, here operated by the Brazilian Air Force.


Parlamentares dos EUA tentam impedir governo de Barack Obama de negociar compra com a empresa brasileira –O objetivo é assegurar que encomendas sejam feitas à americana Hawker

Dois parlamentares dos Estados Unidos disseram na terça-feira ter escrito para o secretário de Defesa do país, Robert Gates, pedindo que ele se oponha a qualquer negociação para que os EUA adquiram aviões de ataque leve fabricados pela Embraer.

O senador Sam Brownback e o deputado Todd Tiahrt, ambos do Kansas, pediram, em carta datada de 9 de novembro, que Gates confirme se o governo americano manteve ou planeja manter qualquer discussão sobre a compra ou arrendamento de pelo menos 100 aviões Super Tucanos.

“Escrevemos para expressar nossa enfática e inequívoca objeção a qualquer acordo desse tipo”, disseram os parlamentares na carta, divulgada em comunicado.

Eles argumentaram que um acordo do tipo prejulgaria uma análise em andamento pela Força aérea para plataformas alternativas que possam realizar missões de ataque leve e reconhecimento armado, que pode abrir caminho para um financiamento para um programa desse tipo a partir de 2011.

Os parlamentares acrescentaram que os militares americanos já investiram pesadamente no desenvolvimento do Hawker-Beechcraft AT-6B, fabricado pela empresa privada Hawker-Beechcraft, no Kansas.

Segundo os parlamentares, não permitir que a empresa dispute a concorrência provocará “objeções enfáticas do Congresso”.

O Senado e a Câmara aprovaram, cada, projetos que pedem uma “competição total e aberta para o arrendamento ou compra de aviões de ataque leve”. “Na crise atual da aviação, seria irresponsável para o departamento tomar quaisquer medidas na direção de comprar ou arrendar um avião estrangeiro quando uma opção fabricada nos Estados Unidos está disponível para qualquer competição que possa resultar (da análise de alternativas)”, disseram.

FONTE: Poder Aereo/ Correio Braziliense, via Notimp

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