17/11/2009

EMIRADOS INTERESSADOS EM CAÇAS DE QUINTA GERAÇÃO

EMIRADOS INTERESSADOS EM CAÇAS DE QUINTA GERAÇÃO PODEM DESISTIR DE RAFALE



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Depois de ver reforçada a intenção pública do governo brasileiro em selecioná-lo como seu novo caça em palavras do presidente Lula no fim de semana, o francês Rafale (da Dassault) sofreu ontem um revés para suas pretensões de se tornar um produto de exportação.


Como os Emirados são o único mercado em que a escolha do Rafale era considerada certa, e o avião é um produto avançado da chamada “quarta geração”, a fala foi vista por analistas como uma ducha de água fria para os franceses, uma vez que não haveria espaço para os dois produtos no mesmo país.

O comandante da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos afirmou que um “caça de quinta geração” está nos planos do seu país “em um par de anos”.

O único avião de quinta geração que deverá estar disponível no mercado ainda nesta década é o americano F-35.

A má notícia vem logo depois de Lula citar, por ato falho ou não, “acordos dos caças” em entrevista após reunião com seu colega Nicolas Sarkozy no sábado.

O que existe hoje é uma parceria estratégica que inclui o fornecimento de submarinos e helicópteros franceses.

A importância da posição dos Emirados, ainda que exagerada por concorrentes que viram na notícia mais uma oportunidade para mostrar a suposta inviabilidade do custo do Rafale, é real.

A Dassault não comentou o caso. Se o Brasil desponta como único mercado externo para o caça, seus custos operacionais tendem a crescer. Assim, a pressão de Paris tende a subir por seu produto, e o Brasil tenta com isso buscar um melhor preço.

Em mais de uma ocasião, Lula defendeu a compra do Rafale, desde que seu preço fosse reduzido. O negócio pode custar R$ 10 bilhões.


NOTA: EMBORA O RAFALE SEJA CONCIDERADO UM PRODUTO AVANÇADO (CAÇA DE IV GERAÇÃO) ,OS ÚNICOS DISPONÍVEIS NO MERCADO HOJE SERIAM OS CAÇAS F-22 & O F-35 QUE SÃO DE V GERAÇÃO,E MUITO MAIS CAROS ,INCLUSIVE A USAF ESTARIA COM A INTENÇÃO DE TIRAR OS F-22 DE OPERAÇÃO PELOS ALTOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO

FONTE:Poder Aereo/Folha de São Paulo, via Notimp

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