26/06/2013

AVIAÇÃO e DEFESA - Primeiros caças Rafale devem chegar na Índia em 2016 /17


Primeiros caças Rafale devem chegar na Índia em 2016/17 

[foto:strategyreports.wordpress.com]

 Com a Hindustan Aeronautics Limited (HAL) e a Dassault Aviation definindo as questões sobre a fabricação sob licença do avião de combate médio multi-função (MMRCA), o início do fornecimento das aeronaves Rafale está previsto para começar em 2016-17.


[foto:www.ainonline.com]

 De acordo com uma recente reportagem do site norte americano Defense Update, o ministro da Defesa francês Jean-Yves Drain vai visitar a Índia em breve para celebrar o contrato do MMRCA para que o fornecimento do primeiro lote de aeronaves possa começar em 2016-17. 

 Durante o Paris Air Show que terminou na semana passada, os líderes da HAL se reuniram com os principais executivos da Dassault Aviation para revisar o progresso dos projetos em curso. “Ambas as equipes expressaram satisfação no trabalho já realizado pelas equipes integradas e renovaram seu compromisso com a conclusão bem sucedida de vários projetos”, disse uma declaração recente da HAL.


[foto:www.key.aero]

 O plano da Índia para compra de 126 caças à jatos da Dassault foi adiada, embora a empresa tenha ganho a licitação que durou dois anos. 

Há relatos de que o negócio tenha sido atrasado já que a Dassault e o governo indiano não foram capaz de finalizar o negócio com a HAL. 

 Segundo o acordo, a Dassault irá fornecer 18 dos 126 aviões em condição fly-away e os restantes serão fabricado pela HAL. A imprensa afirma que a Dassault Aviation quer que dois contratos sejam assinados, um para as aeronaves fabricadas por ela e outro para as aeronaves a ser construídas pela HAL. 

 Além disso, no passado, a fabricante de aviões francesa também expressou dúvidas sobre a capacidade tecnológica e de produção da HAL. 


[vídeo:OldMonkNewWorld/via:Youtube.com]


O impasse

 O impasse sobre contrato foi superado e há motivos para otimismo.

   Reportagem do jornal francês La Tribune afirma que impasse sobre assinatura de dois contratos separados entre a Dassault francesa e a HAL indiana foi superado, e desde então as negociações ganharam ritmo, justificando otimismo da empresa e do Governo Francês - Com o título “Rafale: porque a Dassault e a França continuam otimistas sobre a assinatura de um contrato na Índia”, reportagem publicada pelo jornal francês La Tribune na terça-feira, 25 de junho, traz a informação de que um importante impasse foi vencido nas negociações do contrato do programa indiano que prevê a compra de 126 novos caças multitarefa de porte médio (MMRCA). 

A Dassault teria concordado com a assinatura de um único contrato cobrindo os 126 caças. Segundo notícias anteriores, as conversações que ocorrem desde o anúncio da seleção da oferta do Rafale para negociações exclusivas no início do ano passado haviam chegado a um impasse, nos últimos meses, devido à Dassault desejar a assinatura de dois contratos separados: um para o fornecimento de 18 aeronaves diretamente pela Dassault e outro para a produção sob licença dos 108 restantes na estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited). 

A empresa francesa desejava contratos diferentes para que a HAL, e não a Dassault, se responsabilizasse pela qualidade dos caças produzidos na Índia, enquanto os indianos insistiam na assinatura de um só contrat0, envolvendo toda a encomenda e cobrindo toda a transferência de tecnologia (incluindo os fornecedores subcontratados). 

 O otimismo com a retomada do ritmo das negociações refletiu nas declarações dadas na última semana no Paris Air Show, realizado em Le Bourget, o que incluiu um pronunciamento conjunto entre a Dassault Aviation e a HAL, com a presença de seus principais executivos. Na ocasião, estes expressaram oficialmente a satisfação com o andamento do processo e, em entrevistas durante o evento, falaram da expectativa de assinar o contrato o mais cedo possível, ainda neste ano.

 A reportagem do La Tribune também destacou que a Índia tem pressa em colocar em operação as aeronaves e, no caso de fracasso das negociações com a Dassault, o resultado seria dois anos perdidos na já bastante atrasada substituição de velhos e perigosos caças MiG da Força Aérea Indiana. 

 Como único aspecto pessimista, a reportagem do jornal francês citou as eleições gerais na Índia, que teriam potencial para retardar novamente o ritmo das negociações do contrato. Em julho, os indianos deverão decidir a data das eleições. Caso elas sejam marcadas para a primavera de 2014 (segundo trimestre no Hemisfério Norte), a Dassault teria uma boa chance de finalizar as negociações e assinar um contrato antes do final de 2013. Porém, se forem marcadas para o final deste ano, é possível que a fabricante francesa precise aguardar por vários meses a mais essa assinatura. 

 FONTE: La Tribune ; DNA India/via:Poder Aéreo;CAVOK

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