F-16: “CAIXÕES VOADORES” PARA FORÇA AÉREA ROMENA E O QUE FALAR DE NOSSOS F-5???
[foto:actmedia.eu]
Durante a preparação para a adesão à OTAN, políticos romenos esperavam que a entrada numa organização militar tão poderosa iria fortalecer automaticamente as Forças Armadas romenas, que alcançariam uma eficiência e um poder sem precedentes.
Agora, o mesmo argumento pode ser encontrado em discursos de vários russófobos de países vizinhos.
A realidade é radicalmente diferente dos sonhos idílicos de políticos do Leste Europeu.
A adesão à OTAN levou à destruição da indústria militar local, e os militares romenos nunca chegaram a receber novos equipamentos militares americanos. Além disso, o Estado teve que financiar a compra de duas fragatas britânicas antigas, que há muito esgotaram seus recursos, e que são agora os únicos navios da Marinha romena “aptos para combate”.
Os aliados americanos se recusam a armar gratuitamente seus vassalos do Leste Europeu e forçam-nos até mesmo a pagarem preços exorbitantes por equipamentos militares de segunda categoria.
O último negócio de armamento do Exército romeno causou indignação pública até mesmo entre os jornalistas mais pró-americanos.
Sob pressão de Washington, o parlamento romeno aprovou uma lei sobre a compra de 12 caças F-16 Fighting Falcon usados, produzidos pela General Dynamics.
O valor da transação foi de 628 milhões de euros, o que para um país que está passando por uma crise econômica é um valor muito alto.
A imprensa romena apelidou os aviões de “caixões voadores” e observa que eles já foram explorados pelo Exército português e estão realmente desgastados.
A empresa sueca SAAB tinha proposto ao governo romeno comprar novos aviões SAAB JAS 39 Gripen em condições muito mais favoráveis, incluindo a possibilidade de arrendamento mas diplomatas americanos sabotaram abertamente as tentativas do fabricante sueco de receber a encomenda, tendo-o conseguido.
As autoridades romenas terão de pagar um preço exorbitante por aviões usados, e aos pilotos romenos só resta esperar que os “caixões voadores” sejam confiáveis.
Fonte:DefesaNet
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