Varsóvia, 29 jul (EFE).- O ministro da Defesa da Polônia, Bogdan Klich, renunciou nesta sexta-feira após a publicação do relatório sobre o acidente do avião presidencial de Smolensk, onde se reconhecem erros da Aeronáutica.
Os resultados da comissão de investigação após 10 meses de trabalho apontam erros nos controladores russos e deficiências no aeroporto, mas também falta de reinamento e preparação dos pilotos do avião presidencial, um Tupolev 154M da Aeronáutica polonesa.
No total, 96 passageiros morreram no acidente, entre eles, o próprio presidente do país, Lech Kaczynski, e sua esposa, além de grande parte da cúpula política, militar e religiosa da Polônia.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, confirmou em entrevista coletiva que Klich apresentou sua renúncia na quinta-feira, embora foi nesta sexta-feira a publicação do relatório oficial do Executivo.
'A procuradoria decidirá sobre potenciais culpados', explicou Tusk, que lembrou que, entre outros pontos, o relatório publica a falta de adequada cooperação entre os membros da tripulação e uma reação tardia dos avisos do sistema automático que alertava os pilotos que voavam baixo demais.
Nas conclusões do relatório se descarta a possibilidade de atentado terrorista como causa da colisão, como mantêm destacados membros do partido conservador Lei e Justiça, ao que pertencia Kaczynski, que não duvidaram nesta sexta-feira em qualificar de 'falsos' os resultados do documento, que qualificaram de 'propaganda russa'.
No relatório elaborado meses atrás pelas autoridades russas apontava-se exclusivamente um erro dos pilotos e às más condições meteorológicas como causas do acidente do Tupolev.
Fonte:EFE-via G1
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